A declaração final da cimeira do G-20, que aconteceu esta semana no Rio de Janeiro, é, no mínimo, inesperada: em vez das tradicionais considerações políticas, os países envolvidos optaram por seguir uma linha de defesa de uma melhor distribuição da riqueza global, de luta contra a pobreza e contra a fome. O analista Seixas da Costa questiona-se sobre se “o G-20 quererá substituir a ONU”, o lugar certo, na sua ótica, para concentrar os esforços globais na luta contra a pobreza, a fome e a exclusão.
O facto de os assuntos políticos terem seguido para segundo plano levou mesmo a que o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, comentasse que os países do Ocidente “não conseguiram trazer a questão da Ucrânia para o primeiro plano da agenda da cimeira”. “É claro que o Ocidente tentou trazer a questão para o primeiro plano. Falhou, ninguém dos países da maioria mundial, o Sul Global, apoiou”, disse o diplomata após a sua participação na cimeira.
Mas nem mesmo o esforço em favor da luta contra a fome e a pobreza parece ter sido bem recebida por todos.
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