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Cortes Martins: “O maior problema da justiça portuguesa é o excesso de corporativismo”

A sociedade de advogados Serra Lopes, Cortes Martins & Associados comemora 60 anos de atividade e mantém todas as possibilidades em aberto para o seu desenvolvimento futuro.
6 Novembro 2021, 12h00

Em entrevista ao Jornal Económico, Luís Cortes Martins, managing partner da Serra Lopes, Cortes Martins & Associados (SLCM), analisa a situação da Justiça e do sector da advocacia em Portugal.

A SLCM faz 60 anos. Como olha para o percurso feito?
Olho para este percurso, naturalmente, com muito orgulho. Somos das sociedades mais antigas no espectro nacional e penso que conseguimos construir um projeto que tem uma marca forte na advocacia portuguesa, um projeto de qualidade, de valores. A advocacia tem sofrido mutações várias ao longo das décadas, acompanhando também a evolução do país e da sociedade, que se tornou mais complexa – mais leis, mais reguladores, mais trabalho –, e o desafio do advogado, o nosso desafio, é acompanhar as tendências da economia moderna.

Como classifica essa mudança em função da maior complexidade que referiu?
Diria que a evolução da advocacia tem sido de uma maior sofisticação. À medida que cada sector é mais regulado, tem mais legislação, mais específica, tem mais regulação, isso leva à necessidade de ter advogados especializados. Tradicionalmente, todos os escritórios, dividíamo-nos nas áreas tradicionais – direito publico, privado, penal, administrativo, etc –, hoje, cada vez mais, a nossa visão é de uma organização por áreas de negócio.

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