Em 2016, a Microsoft era a única tecnológica na lista das seis empresas com maior capitalização bolsista a nível mundial. A lista, que há pouco mais de dez anos, era dominada pelo setor petrolífero e bancário, em 2016 passou a ser comandada por empresas de natureza tecnológica.
O mundo mudou, mesmo. Hoje “o novo petróleo são os dados”, disse Gerd Leonhard, CEO da The Futures Agency, no Business Transformation Summit.
Para o Future Strategist, a evolução da economia da informação e da Inteligência Artificial dependerá da quantidade e qualidade dos dados que formos capazes de recolher, analisar, armazenar e produzir. Mas se os dados são o novo petróleo, será que não devemos prestar mais atenção à sua regulação e ao impacto desta tecnologia na evolução da humanidade?
Esta foi uma das ideias-chave que saiu do encontro organizado pela CEGOC, a 17 de outubro no Centro de Congressos Lagoas Park, e que para Ricardo Martins, diretor geral da CEGOC em Portugal, “conseguiu uma vez mais elevar o debate e o nosso entendimento coletivo sobre o impacto que a transformação em curso, terá nas nossas vidas e nas vidas das empresas e dos negócios.”
Não é fácil prever o futuro quando este acontece tão rapidamente, mas para o CEO da The Futures Agency, daqui a dez anos tudo será tão diferente, que o que aprendemos no passado, poderá não ser útil no futuro.
Isto está a acontecer todos os dias. As máquinas estão a assumir cada vez mais as funções consideradas rotineiras e pouco diferenciadas. Gerd Leonhard assegura, mesmo, que “no futuro todas as tarefas que resultem de uma rotina, serão feitas por máquinas”. E já hoje, vemos robôs a ser utilizados na interação com pessoas e clientes, em funções que exigem outras capacidades, até aqui consideradas exclusivamente humanas.
Chama-se ‘Deep Learning’ e permite que as máquinas aprendam a aprender. O conceito foi trazido para o Business Transformation Summit, por Manuela Veloso, Líder do departamento de Machine Learning na Carnegie Mellon University. A professora, que tem desenvolvido várias gerações de robôs autónomos, explicou que a cada dia que passa, as máquinas aprendem a ver o mundo e a comunicar como os humanos.
A especialista – que tão bem conhece os robôs – acredita que “a Inteligência Artificial é o que vai salvar a humanidade no futuro” e vê potencialidades onde muitos vêem ameaças. Para Manuela Veloso, “o futuro das máquinas e dos humanos é trabalharem em conjunto”.
Enquanto as máquinas certamente assumirão os trabalhos mais rotineiros, algumas coisas como a curiosidade, a imaginação, a criatividade e a inteligência emocional, muito provavelmente, não serão passíveis de serem ensinadas ou replicadas por robôs.
Este futuro – de que se falou no Business Transformation Summit – é que nos espera.
A interação entre humanos e tecnologia será tão inevitável quanto imprescindível enquanto ativo-chave para o sucesso dos novos negócios e para o futuro das Organizações.
Laura Overton, CEO da Towards Maturity Overon, acredita que as transformações no mundo do trabalho criam desafios e oportunidades únicas às empresas que, cada vez mais, procuram colaboradores ágeis e capazes de liderar a mudança.
E partilhou, ainda, que “a única certeza nos nossos dias, é a mudança”.
Veja aqui os resultados da avaliação dos participantes a este evento.
Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a Cegoc.
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