É pela idD Portugal Defence que passará toda a estratégia de investimento no setor da defesa, patrocinada por um lado pelas obrigações decorrentes da presença de Portugal na NATO e, por outro, pela opção comunitária de investir 800 mil milhões de euros para ‘ressuscitar’ o setor. Mas, quanto à independência europeia face à NATO, o presidente da holding do Estado aconselha a um mergulho na realidade.
Num quadro em que há 800 mil milhões de euros para gastar em defesa, como vê o setor?
Portugal é um país pequeno, que deixou de investir em defesa e isso dificulta o desenvolvimento da indústria. O que fazer para ultrapassar isso? Primeiro, e esse é o nosso grande objetivo, aproximar o mais possível as empresas das forças armadas e pô-los a trabalhar em conjunto.
Depois, encontrar mercados externos. Há empresas que já vão sozinhas – como é o caso da OGMA – mas há outras que precisam de apoio do Estado. A IDD tenta, junto das embaixadas, dos fabricantes mundiais, ajudar as empresas a entrarem na cadeia de fornecimento. Tentamos também contactar com empresas de outros países que tenham uma dimensão similar. E isso pode criar as condições para acedermos às plataformas – se houver vontade da parte das empresas. E se se juntarem.
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