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O que pensar quando se está à esquerda ou à direita do equador?

Estar aberto e disponível a decifrar a ‘marca’ deste artista norte-americano é mergulhar numa inquietante proposta de relação com o mundo e connosco, que nos pede para sermos cúmplices da sua (re)invenção.
4 Julho 2025, 20h00

Subir ao terraço do Panteão Nacional, uma das grandes joias barrocas de Lisboa, no Campo de Santa Clara, com o Tejo como pano de fundo, é um convite à viagem, a deixar o olhar deslizar pelo casario, pelas águas do rio ou a perder-se no horizonte. A opção pode não ser a mais óbvia, mas quisemos, assumidamente, começar no topo e ir descendo. Primeiro planámos no céu azul de Lisboa para, depois, descermos ao zimbório, essa varanda circular na cúpula do Panteão que nos oferece a perspetiva ideal sobre a “Volta ao Mundo” de Lawrence Weiner,
Criada um ano antes do falecimento do artista norte americano, Around the World / Volta ao Mundo pode ser lido como “um olhar sobre a divisão do mundo, formalizado com o beneplácito papal entre os Reis Católicos e o Príncipe Perfeito, uma visão que ainda hoje enforma o globo, décadas depois do fim dos impérios coloniais de Espanha e Portugal”.

Conteúdo reservado a assinantes. Aceda ao conteúdo completo aqui. Edição do Jornal Económico de 4 de julho.

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