Custa cerca de 80 mil euros mas o feliz proprietário terá nas mãos o Volvo mais rápido de sempre. Aliás, a Polestar é a divisão de alta performance da Volvo e desde o “concept car” de 2013 que a marca sueca tem vindo a desenvolver estes super carros.
A acrescentar à excecional motorização, a Volvo destacou o seu diretor de design, Thomas Ingenlath, para a divisão da Polestar e aquilo que se sabe é que em meados de 2019 irá aparecer um Gran Tourer Coupé de duas portas com 600 cv de potência, e com um desenho futurista a nível de iluminação, de embaladeiras, de escapes e de pára-choques. Sabemos que este será um carro híbrido e com uma autonomia anunciada até 150 km.
Mas, por enquanto, analisemos a “bomba” S60 Polestar. Experimentámo-lo sem exageros pois não houve oportunidade de ir a uma pista para ver todo o seu potencial, mas mesmo limitado pelas contingências das estradas nacionais foi possível apreciar todo o potencial. Dos 0 aos 100Km/h em apenas 4,7 segundos, este S60 de 2.0 litros tem um motor T6 de tração integral e uma arquitetura de quatro cilindros, tem um turbo maior e uma capacidade de admissão melhorada e uma nova bomba de combustível capaz de levar a potência aos 367 cv. Alimentado a gasolina e com uma transmissão automática de oito velocidades, este Polestar facilmente nos convence que somos capazes de ir às super corridas do World Touring Car Championship (WTCC). A utilização de materiais compósitos permitiu ao construtor reduzir em 24 Kg o peso total dos S60 relativamente ao modelo anterior.
A Volvo está a comercializar esta viatura em apenas 13 países, onde produz um total de 750 exemplares, mas o objetivo é mais do que triplicar as presenças geográficas e aumentar a produção para 1500 unidades/ano. Claro que temos de ter a noção que no WTCC é apenas usado o chassis de base, a motorização e a filosofia de desenvolvimento da máquina, pois para todo o resto não há semelhança possível. Ainda assim é possível experimentar um carro extraordinariamente divertido, único e onde se pode aprender condução para situações criticas. A marca refere consumos médios de 7,8 l aos 100 Km. A nossa experiência diz-nos que a máquina quando conduzida sem pruridos irá consumir 50% acima do apresentado.
Mas, acima de tudo, este é um carro de sonhos. A marca fez cerca de 70 modificações e upgrades relativamente à berlina comum e o resultado é espetacular, sobretudo se se acrescentar alguns pormenores como sejam jantes de 20 polegadas, o desenho Polestar com o sistema de travões parcialmente à vista e com o logotipo gravado, ou ainda uma cor “rebelde” e que é o mesmo que dizer um Rebel Blue e um estofos personalizados Polestar, um misto de desportivo com conforto de fim-de-semana. Depois é pisar o pedal em aço e ter cuidado porque meia dúzia de segundos após o arranque estará acima dos limites de velocidade permitidos por lei.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com