Sandra Marques fala com entusiasmo, sem medo das palavras. É como se o futuro dependesse da sua confiança. Dirige a Boehringer Ingelheim Portugal há 11 anos, sendo a primeira portuguesa a exercer tal função. “Tudo o que for possível, eu quero trazer para cá”, afirma ao Jornal Económico. E o que é possível? Antecipa duas possibilidades: um centro de excelência e ou uma linha de produção. Sonha com ambas e trabalha ainda mais para tentar atingir esse desiderato.
Explica-nos: “O que nós fazemos aqui, fazemos bem. Neste momento, temos várias pessoas sediadas no país que trabalham além-fronteiras, o que demonstra o nosso ADN, a nossa qualidade e a nossa expertise em várias áreas, financeira, IT, ensaios clínicos… então, porque não virmos a ter aqui, em Lisboa, um centro de excelência da empresa!?”. A outra possibilidade passa pela instalação de uma linha de produção em Portugal. Não seria menos aliciante.
A Boehringer Ingelheim é uma multinacional biofarmacêutica de matriz alemã dedicada às áreas da saúde humana e animal. Instalou-se em Portugal em 1960. O edifício envidraçado onde conversamos não muito longe do aeroporto Humberto Delgado, albergou em tempos a unidade fabril da empresa no país que encerrou, dando, em 2006, lugar às atuais instalações. Voltar a produzir ou mesmo embalar seria uma extraordinária conquista.
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