A operadora de telecomunicações brasileira, Oi, apresentou no dia 6 de fevereiro uma segunda versão do Plano de Recuperação Judicial que altera substancialmente as condições oferecidas aos obrigacionistas da antiga Portugal Telecom e da PTIF – Portugal Telecom International Finance. O segundo plano da Oi tem um profundo impacto naqueles credores que tinham a expectativa de começar a receber a primeira tranche de reembolso já em agosto de 2024.
Os advogados Ricardo Marques Candeias e António Carneiro Pacheco apelam a que os respectivos clientes obrigacionistas da ex-PT, que ainda detêm créditos de mais de 20 mil dólares, se façam representar em assembleia geral de credores da Oi no próximo dia 5 de março para chumbarem o plano.
Ricardo Marques Candeias refere mesmo que esta nova versão do 2.º Plano de Recuperação Judicial é muito prejudicial para os credores obrigacionistas com créditos acima de 20 mil dólares, já que, diz, “passámos de um cenário em que a primeira tranche venceria em agosto de 2024 para um cenário em que se exige mais financiamento a favor da Oi e recebe-se parte daqui a 4 anos e meio ou se opta por apenas se receber a partir de 2045”.
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