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Ocean Winds faz cinco anos em Portugal e quer reforçar produção de energia limpa

Em cinco anos o projeto tem uma produção acumulada de 345 GWh, o valor suficiente para abastecer 25 mil lares portugueses anualmente. A produção de eletricidade veio a aumentar todos os anos, tendo iniciado nos 78 GWh (em 2022) e chegou aos 86 GWh (em 2024).
14 Maio 2025, 11h30

O projeto eólico flutuante WindFloat Atlantic celebra cinco anos de operação em Viana do Castelo, tendo já fornecido consistentemente eletricidade limpa e com fiabilidade. Este é o primeiro parque eólico flutuante semi-submersível offshore do mundo, que resulta da joint venture entre a EDP Renováveis e a Engie, a Ocean Winds.

Em declarações hoje à agência Lusa, a propósito do quinto aniversário do parque Windfloat Atlantic, numa parceria entre a EDP Renováveis e a Engie, o diretor do projeto eólico, José Pinheiro, referiu que “há sinais positivos deste Governo de que o modelo concursal está mais ou menos consensualizado e com ‘timings’ que já vão apontando para que o leilão se venha a fazer este ano ou em 2026”.

A Ocean Winds, acionista maioritária do parque eólico ‘offshore’, ao largo de Viana do Castelo, está preparada para reforçar o investimento no país face aos “sinais positivos” de abertura a “médio prazo” de um leilão de eólicas no mar.

Em cinco anos o projeto tem uma produção acumulada de 345 GWh, o valor suficiente para abastecer 25 mil lares portugueses anualmente. A produção de eletricidade veio a aumentar todos os anos, tendo iniciado nos 78 GWh (em 2022) e chegou aos 86 GWh (em 2024).

Durante o quinto aniversário do projeto vão decorrer algumas iniciativas, nomeadamente a inauguração de uma placa comemorativa na base de Operações e Manutenção (O&M) do WindFloat Atlantic.

Foi também lançado um documento, o WindFloat Atlantic: Cinco Anos a Produzir Energia Renovável – Viver a Energia Eólica Offshore Flutuante, onde são destacados aspetos chave do projeto, como o impacto económico, social e ambiental do projeto em Portugal, quer o seu impacto na indústria internacionalmente.

Este projeto tem se destacado em cinco áreas-chave, nomeadamente no fortalecimento da cadeia de fornecimento europeia, através da criação de empregos, 1.500, no fornecimento de energia limpa e eficiente para os lares, no trabalho com as comunidades locais para um impacto positivo, na coexistência com o meio marinho e também tem provado que a energia eólica offshore flutuante está pronta para projetos comerciais em Portugal.

José Miguel Pinheiro, diretor da OW para a Ibéria, afirma que “após cinco anos de operação, estamos orgulhosos do desempenho do projeto WindFloat Atlantic na produção de energia limpa. Sentimo-nos parte de uma comunidade que se identifica com o nosso trabalho e com a ligação histórica que Viana do Castelo e o país têm com o mar”.

“O caráter inovador do projeto proporcionou um ganho significativo de conhecimento sobre o comportamento da tecnologia flutuante, sua interação com o meio marinho e suas potencialidades de sinergia com a comunidade, tanto em terra quanto no mar”, refere.

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