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Odebrecht quer renegociar dívidas de 2,6 mil milhões de euros com credores

Pretende-se com as decisões “priorizar a aplicação de recursos” na “atividade operacional” e na “conquista de novos contractos” e “preservar a liquidez”, afirmou a Odebrecht Engenharia e Construção (OEC).
27 Novembro 2018, 10h06

A empresa brasileira Odebrecht Engenharia e Construção anunciou recentemente a intenção de renegociar três mil milhões de dólares (cerca de 2,64 mil milhões de euros) em dívidas com credores no exterior.

A empresa também informou, em comunicado, que, após o “período de carência” de 30 dias, a subsidiária ‘Odebrecht Finance’, não efetuou o pagamento esperado de juros sobre os títulos da dívida com vencimento em 2025.

Pretende-se com as decisões “priorizar a aplicação de recursos” na “atividade operacional” e na “conquista de novos contractos” e “preservar a liquidez”, afirmou a Odebrecht Engenharia e Construção (OEC).

O responsável, afirmou ainda que “inaugura uma nova etapa para a sua retoma empresarial”, após a “implementação de diversas medidas com foco na competitividade, conformidade e governança corporativa”. “A OEC está confiante de que essa acção resultará numa empresa mais forte e mais bem posicionada para recuperar os níveis históricos de pedidos e geração de caixa, beneficiando assim todos os seus ‘stakeholders’”, destacou a nota.

A Odebrecht está num processo de reestruturação e transformação após ser protagonista, juntamente com outras construtoras brasileiras, do maior escândalo de corrupção da história do Brasil, relacionado com desvios descobertos na petrolífera estatal Petrobras.

A empresa já assinou acordos de colaboração com a Justiça no Brasil, nos Estados Unidos, na Suíça e em vários países da América Latina nos quais, além de pagar multas milionárias, reconheceu ter cometido actos ilegais e comprometeu-se a não repeti-los.

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