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Odemira: Costa reconhece que situação dos imigrantes é “problema grave que se foi acumulando” (com áudio)

O líder do Executivo socialista referiu, no Parlamento, que, além do levantamento da cerca sanitária às duas freguesias de Odemira, foram assinados dois protocolos para garantir “habitação condigna” a todos os trabalhadores agrícolas.
12 Maio 2021, 15h36

O primeiro-ministro, António Costa, admitiu esta quarta-feira que a situação dos imigrantes em Odemira é um “problema grave que se foi acumulando ao longo de décadas”. O líder do Executivo socialista referiu que, além do levantamento da cerca sanitária às duas freguesias de Odemira, foram assinados dois protocolos para garantir “habitação condigna” a todos os trabalhadores agrícolas.

“Mais importante que o levantamento da cerca, é termos tido a ocasião de enfrentarmos este problema de fundo, com um calendário concreto que responde a um problema grave que se foi acumulando ao longo de décadas naquele concelho”, referiu António Costa, no debate sobre política geral, no Parlamento.

Apesar de “a notícia mais visível foi a do levantamento da cerca” sanitária às freguesias de São Teotónio e Longueira-Almograve a partir das 00h00 desta quarta-feira, António Costa sublinhou que “o que mais importante aconteceu” esta terça-feira durante a sua visita ao concelho foi a assinatura de dois protocolos, “um com o município de Odemira e outra com as três associações representativas do produtores agrícolas”.

Com esses protocolos, António Costa referiu que se procurou dar resposta “a algo absolutamente crítico”, que é “a apresentação da estratégia de habitação e aquisição de habitação condigna”.

António Costa sublinhou ainda que a pandemia veio expor a necessidade de “regulamentação de relações de trabalho que foram ganhando uma atipicidade completamente intolerável e que são um fator de vulnerabilidade social muito grave”.

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