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“OE tem uma marca de esquerda bem visível”, diz Mariana Vieira da Silva (com áudio)

A ministra da Presidência vincou na entrevista à “Renascença” e ao “Público”, quando questionado sobre hipóteses de negociação com o PSD, que o “OE que é aqui apresentado tem uma marca de esquerda bem visível”, perspetivando algumas negociações difíceis com os sociais-democratas.
  • TIAGO PETINGA/LUSA
14 Outubro 2021, 09h10

O Bloco de Esquerda e o Partido Comunista já assumiram que vão votar contra o Orçamento do Estado para 2022 caso não se verifiquem alterações. Esta quinta-feira, a ministra da Presidência assumiu que o orçamento apresentado pelo Governo tem marcas de esquerda, mostrando-se disponível para negociar.

“O OE responde a muitas das preocupações que têm sido sinalizadas pelos dois partidos, pelo PCP e pelo BE. A nossa expectativa é que – sendo este um OE que responde às expectativas do país – possa ser aprovado depois dessa negociação”, disse Mariana Vieira da Silva em entrevista à “Rádio Renascença” e ao “Público”.

A ministra da Presidência vincou na entrevista, quando questionado sobre hipóteses de negociação com o PSD, que o “OE que é aqui apresentado tem uma marca de esquerda bem visível”, perspetivando algumas negociações difíceis com os sociais-democratas.

“Os poucos comentários que até ao dia de hoje conhecemos [do PSD] sobre as matérias orçamentais são que nunca fariam um aumento de salário mínimo tão grande ou que, provavelmente, se pudessem nem o fariam e que um dos problemas que o país tem é um excesso de apoios sociais”, disse Mariana Vieira da Silva. “Todas as intervenções mostram a dificuldade que é encontrar um caminho comum de recuperação da crise entre o PS e o PSD”, evidenciou.

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