[weglot_switcher]

Oeiras elege ciência como prioridade

Município vai investir 400 milhões de euros no programa Oeiras Valley para consolidar a centralidade do concelho. Ciência e educação estão na linha da frente.
13 Outubro 2019, 19h00

“Somos um triângulo com três vértices: escola, alunos e professores”. Falando para a comunidade de pais e encarregados de educação da International Sharing School Taguspark (ISS-TgPk), Déspina Sarioglou, coordenadora do IB Program, deu uma segunda garantia: “Percebi que se fizesse um colégio de raiz seria exatamente como este. Um colégio onde o primeiro lugar é ocupado em simultâneo pelo aluno e pelo professor”.

A abertura do ano letivo da ISS-TgPk, como também é conhecida, teve como palco o Núcleo Central do Taguspark, onde o presidente executivo da instituição, Eduardo Correia, ambiciona dar vida ao ‘parque’ mais cívico da Europa. “Queremos criar um novo contexto, no qual os vossos filhos possam crescer”, salientou.

Miguel Ladeira Santos, presidente do conselho de administração da ISS-TgPk e antigo aluno do International Baccalaureate (IB), primeiro reconheceu que acredita na “evolução através da partilha de conhecimento”, para, depois, fazer uma resenha do projeto educativo nascido na Madeira e dirigido por Júlia Ladeira Santos. Lembrou o investimento já realizado e a expansão futura, e salientou o facto de a ISS-TgPk ter recebido o estatuto de “Candidate School” para três níveis do programa International Baccalaureate na primeira semana de junho. O estatuto, atribuído pela International Baccalaureate Organization abrange três níveis IB: PYP – Primary Years Program (dos 3 aos 10 anos), MYP – Middle Years Program (dos 11 aos 15) e DP – Diploma Program (dos 16 aos 17).

Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, apresentou o novo conceito de desenvolvimento do concelho onde está implantada a ISS-TgPk, o programa Oeiras Valley. Lançado em maio, o programa coloca Oeiras no coração de uma nova centralidade e visa criar o maior ecossistema de inovação do país, favorecendo a instalação de empresas de base tecnológica, farmacêutica, nanotecnológica e de investigação.

Até 2025, o município anuncia 1,8 milhões por ano para a área da ciência e torna-se o primeiro no país a disponibilizar uma verba exclusivamente para a ciência. Em termos globais, o programa comporta 400 milhões de euros de investimento municipal a realizar ao longo dos próximos cinco anos. “Este é o novo ciclo de desenvolvimento em que a International Sharing School está a participar”, salientou o autarca. “Da parte do município recebemos de braços abertos projetos como este que Sílvio Santos [chairman da Sharing Foundation] nos trouxe. Tal como estamos receptivos para acolher projetos em parceria”, remata Isaltino Morais.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.