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Oi quer agrupar 50 ações numa só para passarem a cotar a um real por título

A proposta será colocada a votos numa assembleia geral extraordinária convocada para o dia 18 de novembro. Pharol será chamada a reduzir o número de ações da Oi por via do agrupamento (reverse stock split).
18 Outubro 2022, 12h44

A operadora brasileira Oi, detida em 4,66% pela Pharol, anunciou um reverse stock split para subir o valor unitário das ações. A empresa vai agrupar 50 ações numa só para elevar o preço por ação para um real.

“A proposta tem como principal objetivo ajustar o preço das ações emitidas pela empresa a um montante igual ou superior a 1,00 real por ação”, lê-se no comunicado publicado na CMVM.

A proposta será colocada a votos numa assembleia geral extraordinária convocada para o dia 18 de novembro de 2022 e surge depois de a Oi ter sido notificada pela B3- Brasil, Bolsa Balcão de que entre 1 de julho e 11 de agosto as ações da operadora “permaneceram cotadas abaixo de um real por ação”.

O agrupamento das ações (reverse stock split) permitirá também que os títulos da Oi “cumpram um dos critérios para ser elegível para integrar índices de mercado, tais como o índice Bovespa”, refere a nota.

As ações de emissão da companhia que cotadas através de American Depositary Shares (ADSs) não serão objeto de agrupamento de ações. Como consequência, cada ação ordinária passará a representar 10 ADSs, enquanto uma ação preferencial será equivalente a 50 ADSs.

Com esta operação de reverse stock split, a ser aprovada pelos acionistas, o capital da Oi passará para 132 milhões de ações (132.060.748 ações), face às atuais 6,6 mil milhões (6.603.037.459 ações), sendo 128,9 milhões (128.906.204) as ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal de emissão e 3,15 milhões (3.154.544) as ações preferenciais, nominativas e sem valor nominal de emissão.

Se a proposta for aprovada em Assembleia Geral, será dado um período não inferior a 30 dias aos acionistas detentores de ações ordinárias e/ou preferenciais que desejem ajustar as suas posições acionistas, por classe, em  lotes múltiplos de 50 ações, através de negociação em B3, a fim de continuar a fazer parte da estrutura acionista da empresa após o agrupamento dos títulos. É o chamado Free Position Adjustment Deadline.

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