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Oi vai propor agrupamento de ações para voltarem a valer mais do que um real

O “reverse stock split” é uma imposição da bolsa brasileira e tem a finalidade de pôr a ação acima de um real. A ação Oi não é negociada acima de um real desde fevereiro.
30 Agosto 2022, 18h01

A Oi detida em quase 5% pela Pharol e que está em recuperação judicial, informou o mercado que será submetida ao Conselho de Administração da companhia uma proposta de agrupamento de ações para deliberação dos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária a ser convocada e realizada ainda neste ano.

O “reverse stock split” tem a finalidade de pôr a ação acima de um real. A ação Oi não é negociada acima de um real desde fevereiro.

A bolsa brasileira permitiu que a Oi operasse com um valor por ação temporariamente abaixo de um real no dia 1 de junho, por trinta sessões de bolsa seguidas. O prazo teve início em 1 de julho e foi encerrado a 11 de agosto.

No Brasil o mercado de capitais tem regras determinadas em relação a negociações das chamadas ações de cêntimos ou penny stocks, que costumam apresentar mais volatilidade. Quando uma ação negocia abaixo de um real por trinta sessões seguidas, a Bolsa deve notificar a companhia para que ela apresente um plano de recuperação do valor de suas ações no prazo de 15 dias.

Assim, a empresa detida em 4,66% pela portuguesa Pharol, recebeu uma notificação da B3 – Brasil, Bolsa Balcão,  solicitando que a empresa divulgue, até dia 1 de setembro, os procedimentos e cronograma que serão adotados para enquadrar a cotação das suas ações no valor igual ou superior a 1,00 real . O que terá de acontecer até 17 de fevereiro de 2023 ou até a data da primeira assembleia geral convocada após o recebimento desta notificação, o que ocorrer primeiro.

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