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OMS cede à pressão e recomenda dose de reforço contra Covid-19 para grupos de risco

De acordo com os especialistas, esta dose não é uma recomendação para a população em geral mas sim para os grupos que se encontram em mais risco como transplantados, imunodeprimidos.
  • Organização Mundial de Saúde
11 Outubro 2021, 17h44

A Organização Mundial da Saúde (OMS) cedeu esta segunda-feira à recomendação da dose adicional da vacina contra a Covid-19 a grupos de risco, nomeadamente imunodeprimidos. Um comité de especialistas da entidade recomendou a terceira dose para pessoas “moderadamente ou severamente imunodeprimidas, revela a Agence-France Press.

Esta recomendação para a administração da terceira dose serve para todas as vacinas já aprovadas pela organização. De acordo com os especialistas, esta dose não é uma recomendação para a população em geral mas sim para os grupos que se encontram em mais risco como transplantados, imunodeprimidos.

“A recomendação que estamos a dar agora é que as pessoas imunodeprimidas recebem a dose adicional”, de forma a provocar uma resposta imunológica mais forte ao nível da proteção para impedir o desenvolvimento da doença grave que leve a hospitalizações ou que cause a morte, explicou Kate O’Brien, diretora do Departamento de Imunidade da OMS.

Os especialistas adiantaram que ainda estão à espera que a taxa de vacinação nos países suba consideravelmente, de forma a que estes consigam libertar doses e distribuí-las aos países onde a vacinação permanece reduzida, como os países africanos.

“Esta terceira dose deve ser espaçada da segunda por um a três meses”, explicou O’Brien.

Atualmente, o Reino Unido está a administrar a terceira dose à população de maior risco de saúde após um intervalo de seis meses da última toma, um dado seguido por Portugal que iniciou esta segunda-feira a administração da terceira dose nos lares e à população idosa com mais de 80 anos.

O comité considerou ainda que pessoas com mais de 60 anos devem receber uma terceira dose caso tenham sido primeiramente vacinados com as vacinas das empresas chinesas Sinovac e Sinopharm. Para o comité, a marca da terceira dose é independente das tomadas aquando do esquema vacinal anterior.

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