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Onde investir? Veja as diferenças entre cinco plataformas de trading

“Em grande parte das plataformas online o cliente tem acesso, seja por email ou por telefone, à sala de mercados para poder discutir com um trader sobre a direção estratégica do investimento ou mesmo executar ordens diretamente”, referem os analistas da plataforma “ComparaJá.pt”.
22 Abril 2019, 07h30

A plataforma de comparação de produtos financeiros “ComparaJá.pt” colocou parte da oferta no mercado de investimento em Portugal em perspetiva e compilou para o Jornal Económico os preços e comissões praticados por cinco importantes agentes no mercado. Atualmente, há soluções em bancos de retalho com serviços de corretagem, bancos de investimento e plataformas de trading para diferentes perfis.

Em grande parte das plataformas online o cliente tem acesso, seja por email ou por telefone, à sala de mercados para poder discutir com um trader sobre a direção estratégica do investimento ou mesmo executar ordens diretamente. Os bancos, sobretudo os de investimento, prestam serviços de corretagem e disponibilizam também aconselhamento e gestão de portefólio, algo que pode ser útil para os investidores que não estão muito informados sobre o mercado de investimentos ou simplesmente não têm tempo para fazer esse acompanhamento regular.

A maioria das entidades bancárias no país presta serviços de corretagem. Entre os bancos de investimento a operar em Portugal inclui-se, por exemplo: o Deutsche Bank AG, o Banco Invest, o Banco Carregosa, o Haitong Bank, o Banco Best e o Banco de Investimento Global (BiG). Já plataformas de investimento às quais os portugueses têm acesso são a X-Trade Brokers, a Plus 500, a Degiro, a Dif Broker, a Orey iTrade e a ActivoTrade, que pertence ao ActivoBank, do Millennium bcp.

 

O BiG destaca que “os ativos a negociar dependem do perfil de investidor e tolerância ao risco, pelo que um investidor iniciante que queira negociar de forma ativa e intra-diária poderá optar por alguns pares de Forex, enquanto um mesmo investidor iniciante que queira investir a médio/longo prazo deverá optar por ETFs ou por uma carteira diversificada de ações”. “De modo geral, as ações e ETFs podem ser mais adequados para um investidor principiante e os CFDs e opções para investidores mais experientes”, realça.

Por sua vez, o Banco Invest afirma que “as ações e ETFs podem ser utilizados para os investidores que dão os primeiros passos nos mercados financeiros”. Já para os investidores com mais experiência, a instituição destaca “os índices e as opções”.

Segundo o Banco Best, “o investimento de um portefólio pessoal exige uma disciplina e disponibilidade constante, em que a diversificação do património em diversas categorias de investimento é uma das regras mais fundamentais”. “Esta disciplina exige conhecimento por parte do investidor sobre os principais eventos que influenciam o seu património e a correlação que cada instrumento tem com o restante portefólio”, frisa.

Ainda conforme esta instituição, “um investidor que não tenha a disponibilidade ou conhecimento para fazer essa análise deverá considerar um serviço de aconselhamento ou gestão do seu património por terceiros”. “Em adição, a própria disponibilização de uma parte do seu património para gestão por terceiros via serviço de aconselhamento ou gestão discricionária, pode por si só, ser uma estratégia de diversificação do seu património”, refere.

De acordo com a Degiro, “apesar de o mercado português apresentar uma variedade de diferentes empresas e bancos para escolher, existem diversas variáveis que os investidores devem ter em consideração antes de escolher um”. “Não é uma escolha fácil, mas levar em consideração todas as diferentes variáveis pode facilitar a decisão. Entre os principais fatores a considerar estão as ferramentas disponibilizadas, possibilidades de negociação, regulação e segurança”, explica.

Segundo esta corretora, “ainda recentemente muitos investidores particulares encontravam dificuldades em aceder a mercados fora da Europa e Estados Unidos, e encontravam nos bancos tradicionais encargos e comissões que inviabilizavam estes investimentos.”

No que aos entraves que os investidores nacionais podem encontrar, por sua vez, a XTB salienta que “os novos requisitos da ESMA [Autoridade Europeia de Mercados de Valores Mobiliários] relativamente à alavancagem acabaram por dificultar a entrada de investidores com menos recursos, ficam mais limitados na escolha de ativos”. Ficando em muitos casos limitados à negociação de Forex cuja alavancagem pode ir até 1:30.”

Notícia atualizada a 28-05-2019

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