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Onde se decidem as próximas eleições norte-americanas

São seis Estados, ou sete, que vão decidir se Joe Biden se mantém na Casa Branca ou se Donald Trump a recupera nas próximas eleições. Num país com 240 milhões de votantes, contará mais o voto de 15% deles, num território eleitoral que gerou polémica no embate de 2020, porque foi onde Biden ganhou e Trump questionou a vitória. O desafiador leva uma ligeira vantagem, mas o incumbente tem mais recursos para investir até novembro.
Republican presidential candidate and former U.S. President Donald Trump gestures during a campaign rally on March 2 in Richmond, Virginia, U.S. March 2, 2024. REUTERS/Jay Paul
12 Maio 2024, 08h00

No ano de todas as eleições, em que mais de dois mil milhões de eleitores foram ou serão chamados às urnas para escolher parlamentos, senados, governos e presidentes, em 60 países, incluindo em sete dos dez mais populosos países do planeta, e, também, na União Europeia, as eleições presidenciais nos Estados Unidos da América (EUA), destacam-se.

As consequências do resultado da escolha entre o democrata Joe Biden, incumbente, e o republicano Donald Trump, que o desafia, têm implicações internas, obviamente, mas transcendem as fronteiras norte-americanas, especialmente numa altura de transformação da ordem internacional e quando estão em curso duas guerras de elevada intensidade, uma na Europa, provocada por um membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a Rússia, que invadiu a Ucrânia, e outra no Médio Oriente, em que as críticas à resposta desproporcional de Israel ao ataque terrorista do grupo islamita Hamas têm subido de tom.

Joe Biden e Donald Trump têm visões diferentes de olhar o mundo, de exercício do poder e terão abordagens também elas diferentes aos desafios geopolíticos que se colocam. Na reedição da disputa de 2020, agora em papéis invertidos, uma vitória do ex-presidente terá reflexos no apoio norte-americano ao esforço de guerra ucraniano contra a Rússia, em que os republicanos já sinalizaram querer limitações, ao papel dos EUA na NATO ou às relações com a China, mas também nas políticas de imigração ou nas políticas ambientais e de mitigação do impacto das alterações climáticas.

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