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OPA chinesa à EDP corre risco de ficar na mesa de Donald Trump

O comité de investimento estrangeiro dos EUA pode aprovar a compra dos ativos pela China Three Gorges. Mas em qualquer caso de dúvida é o presidente que decide em função da segurança nacional.
8 Março 2019, 07h30

“Continuamos a progredir com todos os requisitos regulatórios…  em discussões com reguladores em várias jurisdições”. Tem sido esta a resposta recorrente da China Three Gorges (CTG) às perguntas do JE sobre o status quo das condições prévias ao lançamento da oferta pública de aquisição (OPA) da EDP.

A escassos dias de uma importante apresentação pelo board da EDP aos investidores sobre a estratégia da empresa nos próximos anos (ver texto ao lado), o suspense mantém-se:_quando será dado o próximo passo numa oferta lançada em maio do ano passado?

O foco tem estado na notificação que a CTG planeia registar na Direção Geral da Concorrência (DG Comp) da Comissão Europeia. A previsão é que, tal como a comissária Margrethe Verstager sinalizou no ano passado, a DG_Comp deverá passar a ‘batata quente’ para  a Direção Geral da Energia. Nessa sede, deverão ser levantadas questões sobre a incompatibilidade da oferta com a participação de outras empresas estatais chinesas no setor da energia em Portugal.

Guardião da segurança nacional

No labirinto regulatório que a CTG tem de percorrer, Bruxelas não vai ser o único obstáculo a ultrapassar. No outro lado do Atlântico, e em tempo de tensões sino-americanas, a análise da oferta poderá mesmo chegar ao número 1600 da Pennsylvania Avenue, em Washington, e mais especificamente à secretária do presidente Donald Trump.

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