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OPA da EDP morre na AG se China Three Gorges não renunciar a condições

A CTG não é obrigada a lançar a OPA à EDP se na próxima AG, no dia 24, a desblindagem de votos não passar. A OPA só continua se renunciarem a esta condição de lançamento e à condição de sucesso.
12 Abril 2019, 12h41

A China Three Gorges (CTG) pode decidir já no dia 24 se a OPA (Oferta Pública de Aquisição) avança ou não. Pois se a desblindagem de votos não passar na assembleia-geral (AG) não é obrigada a avançar com a oferta, uma vez que essa é uma condição de lançamento da OPA. A CMVM poderá ser chamada a pedir uma clarificação ao mercado sobre o que está em causa na próxima AG para o futuro da OPA.

Se havia dúvidas se na próxima AG estaria a ser votado o fim da OPA, fica já claro que sim, os acionistas estão a votar o preenchimento de uma das condições de lançamento, e consequentemente uma das condições de sucesso da OPA. Portanto o dia 24 de abril promete mesmo ser decisivo para o futuro da EDP.

O ponto 9 que foi aditado à AG da EDP, pelo Fundo Elliott, propõe o fim do limite estatutário de votos a 25%. A proposta dos norte-americanos foi aceite pelo vice-presidente da mesa da AG, Rui Medeiros. Pelo que o entendimento é que o ponto que foi aditado à AG da EDP conta para efeito do preenchimento da condição de lançamento, e como tal, se os chineses a quiserem manter não lançam a OPA.

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