Durante quase uma década, os investidores que, em 2008, apostaram na entrada em bolsa da EDP Renováveis, pagando oito euros por ação, exasperavam com o desempenho do título. A cotação iniciou logo uma trajetória descendente que durou anos, tendo atingindo um mínimo histórico de 2,34 euros em 2012.
No entanto, quem foi fiel e manteve o título em carteira pode hoje sorrir, pois a cotação tocou um novo máximo histórico esta quinta-feira: 9,17 euros.
O regresso ao preço inicial, que aconteceu em abril, não foi rápido, mas o atingir dos 9 euros por ação foi fulminante, impulsionado principalmente pela Oferta Pública de Aquisição lançada pela China Three Gorges (OPA) sobre a totalidade do capital da empresa controlada em 83% pela EDP, em paralelo com a oferta sobre essa ‘casa mãe’. Ao contrário do que aconteceu com a invetiva pela EDP, a estatal chinesa não ofereceu um prémio aos acionistas da eólica – colocou em cima da mesa um preço de 7,33 euros pode ação, quando a cotação no dia do anúncio da oferta preliminar (11 de maio) tinha fechado nos 7,845 euros. Desde essa altura as ações valorizaram 17%.
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