Mais potência, maior silêncio, melhor comportamento ambiental. A solução está lançada. A Opel meteu os engenheiros a trabalhar na revolução dentro da continuidade e surgiu o novo motor do Insignia 2.0 CDTI. Daqui para a frente será difícil exigir muito mais. O mercado vai ficar à espera das futuras surpresas.
A Opel lançou o novo motor do Insignia. O novo quatro cilindros turbo diesel 2,0 litros de 170 cv ganha 4% em potência. O Insignia atinge uma velocidade de ponta de 225 Km/h, mais 5 Km/h que a versão anterior e acelera dos 0 aos 100 Km/h em nove segundos, melhor também do que a versão anterior.
O trabalho de engenharia da Opel, e que podemos testar em Dublin, incidiu sobre um tema muito caro aos europeus: o ruído, O novo motor melhora a este nível, assim como no tema das vibrações.
Tirar o máximo de energia com o mínimo de combustível é o segredo que a Opel quer apresentar ao consumidor, conciliando potência com sobriedade. Ao redesenharem a câmara de combustão, ao otimizarem o sistema de admissão e ao renovarem o sistema de injeção, conseguiram um resultado final surpreendente. O turbocompressor de geometria variável permite uma resposta 20% mais rápida em termos de potência. O desenho do motor teve ainda em consideração a necessidade de reduzir o volume entre o turbocompressor e o motor. Para lhe aumentar a longevidade, o turbocompressor é arrefecido a água.
Refere a marca que no caderno de encargos para o novo motor, os engenheiros tinham de conseguir melhorias a nível de ruídos e de vibrações. A arquitetura do motor beneficiou de melhorias, tanto na parte superior como na inferior do bloco. O resultado final é, efetivamente, um motor mais silencioso ao ralenti da ordem dos cinco decibéis, avança a marca.
O respeito pelo ambiente é algo que a marca persegue. O novo motor 2.0 CDTI tem um sistema de redução catalítica seletiva, através do “BlueInjection”, algo que não é mais do que sistema que suprime os óxidos de azoto, os gases libertados pelo motor.
Através da introdução de quantidades ínfimas da solução AdBlue são injetadas no fluxo dos gases de escape que interagem com o catalisador e com o filtro de partículas. A solução é transformada em amoníaco que é absorvido pelo catalisador. Os óxidos de azoto presentes nos gases de escape são reduzidos a azoto e a vapor de água, os quais são inofensivos na reação química com o amoníaco. Refere a marca que a solução AdBlue está disponível nas lojas especializadas e está stockada num reservatório que pode ser cheio através de um orifício que está próximo da zona de combustível. Estas soluções permitem aos motores estarem em conformidade com as normas de emissão Euro 6.
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