O Insignia apresenta novas tecnologias, como a iluminação LED IntelliLux de 32 segmentos, com máximos em permanência que podem chegar aos 400 metros!, e ainda um capô dianteiro ativo capaz de detetar peões e travar, para além de uma tração integral com a chamada vectorização do binário, o que confere estabilidade e consequente segurança. Os pais do Insignia do anos 60 e 70 – e falamos do Kapitan, do Admiral e do Diplomat (série KAD) – haveriam de ficar orgulhosos.
Estes são alguns dos atributos técnicos, mas a Opel aproveitou o lançamento da nova geração do melhor carro da Opel para melhorar a conectividade – que implica adesão a vários serviços – e que constitui um “plus” neste segmento.
Nesta análise deixamos para o fim o melhor e falamos do design que apresenta características mais próximas de um coupé, com um perfil mais alongado e mais uns milímetros no interior que fazem a diferença no conforto. A redução drástica de botões na consola central significa que o acesso é bem mais intuitivo e para melhorar o conforto foram redesenhados os bancos e reposicionado o condutor que passou a ter uma perspetiva melhoradora com um display refletido no para-brisas que lhe dá a informação imediata de velocidade instantânea, da velocidade permitida e de indicações do GPS. Estas são informações úteis numa altura em que o rigor é crucial para evitar a perda de pontos na estrada. A nível de tecnologia há um realce a fazer: o hotspot 4G onde se podem ligar todos os aparelhos.
Para completar a descrição técnica é ainda necessário falar de motores e da caixa de velocidades. Neste último ponto o destaque vai para a nova oferta de oito velocidades contra as seis velocidades do modelo anterior, o que significa mais suavidade no aproveitamento da motorização e mais eficiência. Os engenheiros conseguiram ocupar o mesmo espaço mas desmultiplicar o sistema. A nível de motores o destaque vai para o 1.5 turbo Ecotec de 140 cavalos com um consumo anunciado de 5,7 litros, enquanto na gama turbodiesel, o 1,6 D Ecotec começa nos 110 cavalos e vai até aos 2.0 com 170 cavalos. O consumo anunciado é de 5,2 litros aos 100 quilómetros por hora, mas a nossa experiência permitiu-nos ficar ligeiramente abaixo dos 6 litros por 100 quilómetros e não conseguimos melhor.
Esta foi uma descrição técnica porque se trata de um lançamento que estará nos concessionários a partir de meados deste mês de julho. A nível de experiência de condução não há nada a repreender, tanto em estabilidade, como na capacidade de recuperação nas acelerações. A redução de peso é nítida na capacidade de “agarrar” a estrada e no conforto sentido, mesmo em estradas de piso irregular. A nível de conforto interior a ligeira melhoria da largura interior favorece o conforto, enquanto a escolha do revestimento interior com materiais de alta qualidade é relevante para quem quer ter a sensação de estar dentro de um carro “premium” sem pagar por isso.
Embora não tivéssemos experimentado, a oferta de um sistema de aquecimento para os bancos traseiros junto das portas constitui uma novidade neste nível de viatura e vai fazer a diferença junto do consumidor. Um destaque para o “flexorganizer” na bagageira que dá um tremendo jeito para quem transporta bagagem de diversos formatos e pesos. Ah, e ainda temos um pormenor que não passa despercebido. Há uma silhueta projetada no pavimento e que assinala a posição correta em que o pé pode acionar a abertura do portão traseiro da station. É uma novidade que só marcas icónicas estavam a oferecer.
Uma informação importante para as frotas é a existência de soluções para o Insignia abaixo dos 25 mil euros e ainda o lançamento da motorização 1.6 diesel que é capaz de poupar até 10% no consumo de combustível.
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