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OpenAI escolhe Munique para abrir primeiro escritório na Alemanha

A OpenAI fez da Europa uma prioridade ao estabelecer os seus escritórios em todo o mundo, com instalações em Paris, Bruxelas e Dublin. A empresa sediada na Califórnia tem também escritórios em Nova Iorque e Singapura.
ChatGPT OpenAI
FILE PHOTO: OpenAI and ChatGPT logos are seen in this illustration taken, February 3, 2023. REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo
7 Fevereiro 2025, 13h08

A norte-americana de inteligência artificial (IA) OpenAI, proprietária do ChatGTP, avai abrir o primeiro escritório alemão em Munique, um anúncio que antecede a cimeira mundial de Paris sobre esta tecnologia.

O ministro da Economia da Baviera, Hubert Aiwanger, saudou a “nova localização da empresa em Munique”, num comunicado de imprensa na quinta-feira, sem fornecer detalhes ou calendário.

O ministro das Finanças alemão, Jörg Kukies, na rede social X deu as boas-vindas a Munique da OpenAI e ao presidente executivo (CEO) da tecnológica norte-americana, Sam Altman, saudando “a abertura do seu primeiro escritório na Alemanha e dos seus ambiciosos projetos no nosso país”.

Sam Altman confirmou ao Handelsblatt a inauguração do escritório, que acontecerá de acordo com o diário económico este ano.

A OpenAI fez da Europa uma prioridade ao estabelecer os seus escritórios em todo o mundo, com instalações em Paris, Bruxelas e Dublin. A empresa sediada na Califórnia tem também escritórios em Nova Iorque e Singapura.

A OpenAI anunciou ainda que permitirá aos clientes europeus armazenar dados das suas conversas com os seus ‘chatbots’ dentro da União Europeia, em vez de nos Estados Unidos ou noutro local, dando-lhes controlo sobre esta informação.

Estes anúncios surgem no momento em que se abre em Paris uma cimeira global sobre inteligência artificial, que deverá reunir uma miríade de intervenientes no sector de mais de 80 países.

A OpenAI provocou um verdadeiro frenesim em torno da inteligência artificial generativa com o lançamento do ChatGPT no final de 2022, sendo que a entrada da chinesa DeepSeek no final de janeiro veio a agitar os mercados pela capacidade do seu modelo R1 igualar a capacidade da concorrência norte-americana com um investimento inferior.

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