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OPEP+ decide manter cortes profundos na produção de petróleo até ao próximo ano

O objetivo desta medida, explica a OPEP+, é “alcançar e manter um mercado petrolífero estável”, bem como “fornecer orientação e transparência a longo prazo para o mercado”.
2 Junho 2024, 16h28

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) determinaram, este domingo, o prolongamento dos cortes voluntários na produção de petróleo até ao final de 2025, de acordo com a “Reuters”.

Esta senda de cortes profundos na produção teve início no final de 2022. Atualmente, os membros da organização liderada pela Rússia estão a reduzir a produção em 5,86 milhões de barris por dia (bpd), o que corresponde a cerca de 5,7% da procura global.

O barril do petróleo está a ser negociado a cerca de 80 dólares, acrescenta a ‘Reuters’, abaixo do que muitos membros da OPEP+ precisam para equilibrar os seus orçamentos, não tranquilizando os exportadores de petróleo perante o crescimento lento da procura por parte da China, principal importador de petróleo.

O objetivo desta medida, explica a OPEP+, é “alcançar e manter um mercado petrolífero estável”, bem como “fornecer orientação e transparência a longo prazo para o mercado”.

O acordo envolve a prorrogação, por um ano, dos cortes vinculativos, que expirariam no final de 2024, embora com alguns ajustamentos em alta nas quotas dos vários parceiros, após reavaliação do nível da sua capacidade produtiva.

No total, o teto de produção conjunta está fixado em 39,72 milhões de barris por dia (mbd), sem incluir os cortes adicionais e voluntários de oito países (Arábia Saudita, Rússia, Iraque, Cazaquistão, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã e Argélia).

Venezuela, Irão e Líbia estão isentos destes compromissos dos membros da OPEP de limitar a produção, devido a cortes involuntários nas suas atividades petrolíferas, decorrentes de vários problemas, tais como sanções, crises e conflitos.

A 38.ª reunião ministerial da OPEP está agendada para o dia 1 de dezembro de 2024.

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