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Operadora Oi pretende vender a sua rede móvel no final de 2021

A empresa brasileira está envolvida num processo de reestruturação e estipulou os 2.400 milhões de euros, como valor de venda mínimo da sua rede móvel.
Oi Brasil
17 Agosto 2020, 15h54

A operadora brasileira Oi espera concluir a venda das operações da sua rede móvel “no final de 2021”. A informação foi revelada pelo presidente da empresa Rodrigo Abreu, de acordo com a informação divulgada pela agência “Efe” esta segunda-feira, 17 de agosto.

“Esperamos que esta operação se feche apenas no final de 2021”, referiu Rodrigo Abreu numa entrevista publicada esta segunda-feira no jornal “O Estado de São Paulo”.

O líder da empresa estipulou os 2.400 milhões de euros, como valor de venda mínimo da sua rede móvel, não tendo preferência por qualquer uma das ofertas recebidas, entre elas a do consórcio formado pelas filiais brasileiras da Telefónica Espanha, Telecom Itália (TIM) e a mexicana América Móvil (Claro).

Além deste consórcio estão também interessados a companhia Highline Brasil, controlada pela americana Digital Colony. “A nossa visão é neutra. Não há preferência pela oferta A ou B, mas sim por aquela que traga mais valor à companhia e apresente condições de tornar viável as obrigações que serão assumidas”, frisou.

A empresa brasileira está envolvida num processo de reestruturação, depois de se acolher à lei de falências do seu país em 2016, com o qual pôs à venda alguns dos seus negócios, entre eles a sua rede móvel, que abrange perto de 34 milhões de clientes.

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