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Chinesa OPPO ambiciona 10% da quota de mercado português já em 2021

A fazer 16 anos de existência, após a fundação em 2004, a empresa que começou por produzir leitores de DVD conta com telemóveis topo de gama, sendo que alguns já estão adaptados para a tecnologia 5G, assim como auriculares sem fios, smartwatches e colunas de som.  
17 Setembro 2020, 07h45

A empresa chinesa OPPO lançou-se no mercado português de telemóveis em abril deste ano, em plena pandemia, mas admite a ambição de atingir os 10% da quota de mercado no final de 2021, somente após um ano de existência em território nacional.

Em conversa com os jornalistas num encontro na quarta-feira em Lisboa, a OPPO disse que já detêm uma boa posição no mercado asiático e na Austrália, onde está presente há mais tempo, bem como nos mercados europeus onde já marca presença. Entrando na Europa, a empresa quer desenvolver o portefólio e a relação com os clientes, bem como fazer crescer a equipa. A empresa quer ainda adaptar as especificações ao mercado europeu, uma vez que o mercado asiático é caracterizado pela maior procura por telemóveis destinados a segmentos mais elevados.

A fazer 16 anos de existência, após a fundação em 2004, a empresa que se iniciou na eletrónica (por exemplo, leitores de DVD e de Blu-ray), já conta com telemóveis topo de gama, sendo que alguns já estão adaptados para a tecnologia 5G, e com wearables, ou IoT, como auriculares sem fios, smartwatches e colunas de som. Um dos pontos fortes dos telemóveis OPPO é a velocidade de carregamento do smartphone, segundo a empresa, que promete o carregamento em pouco mais de meia hora.

A OPPO assumiu ainda ter quatro grandes pilares em foco: velocidade, segurança, design, vídeo. Tudo isto, de acordo com a empresa, levará a que o cliente “pense OPPO”, associando especificações técnicas à empresa, disse Javier Palacios, diretor de marketing para o mercado ibérico Apesar de estar mais dedicada ao segmento premium, a OPPO apontou que quer que os consumidores pensem na empresa como indo do telemóvel mais baixo ao mais exclusivo.

Apesar de poder estar a passar despercebida, os responsáveis sustentam que a OPPO chegou a Portugal para ficar, apontando ainda um crescimento rápido durante os próximos tempos. Nos outros mercados, a visibilidade da marca cresceu 30% após a entrada. Notando que veio para ficar na Europa, a OPPO já é patrocinadora do torneio de Wimbledon e do Roland Garros.

No encontro com os jornalistas, Javier Palacios e Hugo Botelho, product trainer da OPPO, explicaram ainda que os smartphones da empresa serão dos primeiros a ser lançados com o sistema operativo ColorOS 11. Com este sistema, a OPPO promete um aumento de velocidade de resposta de 32%.

Ao entrar em Portugal, a fabricante chinesa optou por uma gama de quatro smartphones a um preço mais acessível. Atualmente, a empresa tem disponível para os consumidores o modelo A9, a um preço de 269 euros, A72 a 299 euros, A91 a 359 euros e o novo X2 Lite, modelo de topo, a 499 euros.

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