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Orçamento da Madeira para 2019 aposta no setor social e redução da carga fiscal

“Olhando para 2019, sabemos que será um ano difícil, vai obrigar a reforçar políticas, sobretudo sociais”, adiantou esta terça-feira Pedro Calado, vice-presidente do Governo Regional.
9 Outubro 2018, 20h10

O Orçamento da Madeira para 2019 vai refletir uma aposta na área social e prevê uma redução da carga fiscal para fazer face a “um ano que será muito difícil”, anunciou esta terça-feira o vice-presidente do Governo Regional.

De acordo com Pedro Calado, a programação será muito  direccionada para as causas sociais, sobretudo no reforço de oportunidades nas áreas da Educação e da Saúde.

“Olhando para 2019, sabemos que será um ano difícil, vai obrigar a reforçar políticas, sobretudo sociais”, adiantou Pedro Calado, na abertura das VI jornadas parlamentares do PSD da Madeira, o partido maioritário na região há cerca de 40 anos.

O social-democrata destacou o esforço feito na “fase de transição”, depois da aplicação de um programa de ajustamento económico e financeiro. Após trabalhar para conseguir ultrapassar a situação de crise e atingir um desenvolvimento económico, “vão aparecendo outras necessidades”, sustentou o responsável.

Pedro Calado considerou que é “preciso que o crescimento seja sustentável, dinâmico, que possa dar origem a que as famílias continuem a ter redução da carga fiscal, como tem sido feito nos últimos dois anos”, uma redução da carga fiscal que vai estender-se às empresas.

Na sua opinião, o importante é que “os impostos sejam pagos por via do consumo e não do rendimento”.

O vice-presidente do executivo insular também enfatizou que o atual “crescimento económico tem sido transversal a toda a economia”, estando a política regional “devidamente consolidada e transparente”.

“Conseguimos por a economia a mexer em todos os setores”, sublinhou, complementando: “Mas não estamos satisfeitos e queremos fazer mais”.

Pedro Calado destacou que o PSD “tirou a população da Madeira da pobreza” e conseguiu tornar esta a “melhor região insular do turismo”.

Quanto ao líder da bancada do PSD na Assembleia Legislativa da Madeira, Jaime Filipe Ramos, apontou que a um ano das próximas eleições legislativas regionais, o programa do executivo regional está “quase totalmente cumprido”.

Porém, acrescentou que apesar do “balanço positivo”, o executivo do PSD madeirense “ainda tem algo a fazer”.

“O Governo [da Madeira] tem vindo a conseguir cumprir com a população, o que é, completamente, apanágio do Partido Social Democrata. Por isso é que há um ‘slogan’, que nós aqui queremos reforçar, que é: O PSD cumpre”, afirmou.

O líder parlamentar social-democrata insular consubstanciou que o programa implementado pelo governo madeirense “permitiu recuperar a região depois de um plano de ajustamento difícil”,

“A Madeira hoje está melhor, está recuperada financeiramente, as contas públicas da Região estão equilibradas, o que tem permitido não só a redução da carga fiscal, que era uma das obrigações que nós assumimos perante o eleitorado, como também a recuperação económica. Há mais de 61 meses que a economia cresce e o desemprego baixa”, reforçou Jaime Filipe Ramos.

O responsável do grupo parlamentar do PSD reforçou que “os desafios desta última sessão legislativa não passam somente por cumprir o que falta do programa governativo”, apontando ser preciso “superá-los, indo ao encontro das necessidades da população, sobretudo ao nível das áreas sociais, que devem continuar a ser uma prioridade do PSD”.

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