Não é um drama, nem sequer é inesperado – após IL ter rasgado, há seis meses, o acordo escrito que segurava a maioria parlamentar – e a lei “vai ser cumprida” com a apresentação de novo Plano e Orçamento Regional. Mas este chumbo vai provocar atrasos em “medidas que são importantes para os Açores e que gostaríamos de ver implementadas já, não só no âmbito da administração pública, mas investimentos que são importante e outras medidas de apoio social que são deveras importantes para os Açores”.
Foi desta forma que Bruto da Costa, líder parlamentar do PSD/Açores, reagiu à já antecipada queda do documento, que apesar de todos os apelos e pressões feitas nas últimas semanas mereceu nesta quinta-feira votos contra de IL, PS e BE (num total de 28 deputados). Com as abstenções do Chega e do PAN (dois representantes) e luz verde apenas dos partidos que compõem o governo regional, PSD/CDS-PP/PPM, bem como do deputado independente Carlos Furtado (somando 27 deputados), o Orçamento para 2024 acabou mesmo por cair, cabendo agora ao Governo Regional apresentar uma segunda proposta à Assembleia Regional, no prazo de 90 dias.
O PSD “cumprirá a lei”, mas lamenta a manobra política levada a cabo pelo PS Açores, que acusa de estar a alimentar atrasos por “conveniência política”.
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