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Orçamento em duodécimos em 2021? “Isso é estar a complicar a vida do país”, avisa Costa

O primeiro-ministro avisou hoje os partidos parlamentares para os riscos de estar a gerir Portugal em 2021 sem um Orçamento do Estado aprovado e durante uma crise pandémica e económica.
  • Rodrigo Antunes/LUSA
21 Novembro 2020, 21h28

O primeiro-ministro considera que gerir um orçamento em duodécimos vai ser “complicar a vida ao país”, deixando assim um aviso aos partido parlamentares para os riscos de chumbo do Orçamento do Estado para 2021.

“O país tem tudo a ganhar em ter um bom Orçamento do Estado, esta é uma boa proposta, que tem todas as condições para ser melhorada no debate da especialidade”, começou por dizer hoje António Costa.

“Numa situação em que temos uma crise sanitária tão grave, uma crise económica e social tão grave, acrescentar a dificuldade de gerir o pais em duodécimos, creio que é só estar a complicar a vida do país e o país não precisa de complicação e precisa de todos os instrumentos possíveis para poder agir”, afirmou  o governante durante o briefing do conselho de ministros que teve lugar este sábado, 21 de novembro.

A 29 de outubro, o Presidente da República lançou um alerta semelhante quando alertou para os riscos de gerir um país a duodécimos.

Se “num “num período normal já seria uma complicação funcionar em duodécimos”, então “num período de pandemia de duração indefinida e de crise económica e social é mais complicado” ainda”, disse o Presidente da República citado pela Lusa.

Marcelo Rebelo de Sousa espera que se o OE 2021 for aprovado a 26 de novembro possa depois chegar o “mais rápido possível” às suas mãos para o poder promulgar e no “dia 1 de janeiro estar em vigor”.

 

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