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Ordem dos Engenheiros promove debate sobre transportes em Lisboa

O polémico projeto da linha circular do Metro de Lisboa é um dos temas em discussão nessa sessão de debate.
12 Fevereiro 2020, 19h00

A estratégia para os transportes da Área Metropolitana de Lisboa está a ser o tema de debate de uma sessão promovida pela Ordem dos Engenheiros, na sua sede, em Lisboa.

O tema de debate é o ‘Planeamento Estratégico de Transportes na Área Metropolitana de Lisboa (AML)’.

Além da participação de Mineiro Aires, Bastonário da Ordem dos Engenheiros (OE), a sessão de encerramento deste debate contará com a intervenção de Eduardo Pinheiro, secretário de Estado da Mobilidade.

Na sessão de abertura deste debate participaram também João Carvalho, presidente da AMT – Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, assim como José Valle, coordenador da Comissão de Especialização em Transportes e Vias de Comunicação da OE.

O debate incluiu duas sessões técnicas, uma sobre os sistemas pesados de transportes – modo ferroviário, metropolitano e modo fluvial, em que a questão polémica do projeto da linha circular do Metro de Lisboa foi um dos destaques do debate – e outra sobre os sistemas ligeiros e os modos ativos de transportes – autocarros e elétricos, autocarros suburbanos e mod0s ativos.

As visões estratégicas sobre o setor foram apresentadas por Fernando Nunes da Silva, especialista em transportes e vias de comunicação da OE; e Carlos Humberto de Carvalho, primeiro secretário da Comissão Executiva da AML.

Martins de Brito, Fernando Santos e Silva, Carlos Correia, Nuno Marques da Costa, Luís Cabaço Martins, Filipe Moura foram alguns dos especialistas de transportes e mobilidade que estão a participar nesta iniciativa da OE.

“Num momento em que se verificaram profundas alterações no sistema tarifário dos transportes coletivos da AML – introduzindo uma tarifa única para as deslocações no interior de um concelho e outra para deslocações que envolvem mais de um concelho metropolitano -, dos quais resultou um aumento médio do número de passageiros superior a20%, e num altura em que estão em curso os concursos para a concessão de todos os serviços de transporte que não sejam propriedade do Estado, a OE considera oportuno a promoção de um debate alargado que envolvas todos os modos de transporte que compõem o sistema, no sentido de discutir qual a evolução estratégica desejável (modal e do próprio sistema) e clarificar a situação de partida”, justifica a Ordem dos Engenheiros.

 

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