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Ordem dos Médicos da Madeira diz que não recebeu qualquer queixa de Rafael Macedo sobre outros profissionais

O presidente do conselho médico da Ordem dos Médicos da Madeira referiu que o código deontológico proíbe de se fazer comentários depreciativos sobre colegas e relativamente a tratamentos mas também a reportar alguma prática incorrecta.
28 Março 2019, 09h46

A Ordem dos Médicos da Madeira diz que não recebeu por parte de Rafael Macedo, coordenador da unidade de medicina nuclear do Serviço Regional de Saúde (SESARAM), qualquer queixa referentes a outros médicos.

A garantia foi dada por António Pedro Freitas, presidente do conselho médico da Ordem dos Médicos da Madeira,  durante a comissão de inquérito à unidade de medicina nuclear do SESARAM que decorre na Assembleia Regional.

“O código deontológico do ponto de vista deontológico regula a relação entre médicos. O código proíbe-nos de fazer comentários depreciativos e a tratamentos, mas também a transmitir qualquer prática incorrecta”, explicou António Pedro Freitas.

O presidente do conselho médico confirmou que “não recebeu qualquer queixa” de Rafael Macedo sobre comportamento de colegas que acusou de negligência.

“Ou prova o que diz, mas se não conseguir provar tem de arcar com as consequências”, sublinhou. António Pedro Freitas disse ainda que “não concorda com a forma” como foi transmitido cá para fora as acusações de Rafael Macedo. “Tentamos inquirir e Rafael Macedo faltou. Tentamos ouvi-lo para ouvir a verdade dele para tentar perceber até onde isto ia”, referiu.

De referir que Rafael Macedo tinha acusado alguns alguns colegas de “forte negligência” e de administrarem tratamentos “não adequados”.

António Pedro Freitas disse ainda que ter uma unidade de radioterapia na Madeira “é importante” e que a unidade de medicina nuclear “é uma mais valia” ter o serviço dentro do SESARAM. O presidente do conselho médico acrescentou ainda que os colégios de especialidade é importante na medida em que “garantem qualidade e garantem os cuidados” que são prestados à população.

“Tem de se obedecer indicações do colégio”, explicou.

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