Os dados são da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e revelam que em novembro de 2024, o valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas pelos intermediários financeiros registados na CMVM totalizou 24.891,3 milhões de euros, o que traduz uma queda de 15,8% face a outubro. Desde o início do ano, este indicador aumentou 20,2% face a igual período do ano passado.
O valor mensal caiu 11,1% nos instrumentos financeiros de dívida pública para 20.970,5 milhões de euros, e caiu 44,4%, para 1.178,3 milhões de euros, na dívida privada. Nas ações caiu 11,5%, para 2.216,1 milhões de euros, revela a CMVM.
Os dados do supervisor dos mercados revelam ainda que o BCP teve a maior quota de mercado nas transações sobre ações (23,8%), seguindo-se a Caixabank – Sucursal em Portugal (11,4%) e o Banco BPI (11,2%). Na dívida (pública e privada), a maior quota pertenceu ao BNP Paribas – Sucursal em Portugal (86,0%), seguindo-se o Banco L.J. Carregosa (11,1%) e o Bankinter (0,7%).
O valor das ordens sobre instrumentos financeiros derivados caiu 24,2% face ao mês anterior, para 166.222,4 milhões de euros. Os forwards foram o instrumento mais negociado no mercado de derivados (77,8% do total), tendo as transações caído 29,8% em relação a outubro. As transações sobre futuros subiram 34,8%.
No mesmo período, o valor das ordens de residentes registou uma queda mensal de 30,3% e o valor das ordens não residentes 12,2%.
Quanto ao mercado de execução, 81,8% das ordens recebidas foram executadas nos mercados regulamentados internacionais, 4,5% nos mercados nacionais, 2,3% fora de mercado e 11,4% foram internalizadas.
Sendo que os Estados Unidos, Alemanha e França foram os três principais destinos das ordens executadas sobre ações fora de Portugal, enquanto a Holanda, o Reino Unido e França foram o principal destino das ordens sobre títulos de dívida.
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