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Ordens de bolsa somam 35,3 mil milhões em janeiro, caindo 6% face a dezembro

O BCP teve a maior quota de mercado nas transações sobre ações (25,3%), seguindo-se a Caixabank –  Sucursal em Portugal (13,3%) e o BPI (12,8%). Na dívida (pública e privada), a maior quota pertenceu ao BNP Paribas – Sucursal em Portugal (76,0%), seguindo-se o Banco L.J. Carregosa (21,6%) e o Novobanco (0,5%).
Cristina Bernardo
19 Fevereiro 2025, 17h51

Em janeiro de 2025, o valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas pelos intermediários financeiros registados na CMVM totalizou 35.535,3 milhões de euros, uma queda de 4,6% face a dezembro, mas registando um aumento de 5,1% face a igual período do ano passado.

O valor mensal caiu 16% nos instrumentos financeiros de dívida pública para 28.028,5 milhões de euros, e subiu 327,9%, para 4.247 milhões de euros, na dívida privada. Nas ações subiu 20%, para 2.837,9 milhões de euros.

O BCP teve a maior quota de mercado nas transações sobre ações (25,3%), seguindo-se a Caixabank –  Sucursal em Portugal (13,3%) e o BPI (12,8%). Na dívida (pública e privada), a maior quota pertenceu ao BNP Paribas – Sucursal em Portugal (76,0%), seguindo-se o Banco L.J. Carregosa (21,6%) e o Novobanco (0,5%).

A CMVM revela que o valor das ordens sobre instrumentos financeiros derivados caiu 46,2% face ao mês anterior, para 174.354,2 milhões de euros. Aqui os Forward foram o instrumento mais negociado no mercado de derivados (78,5% do total), tendo as transações diminuindo 51,5% em relação a dezembro. As transações sobre futuros caíram 28,6%. No mesmo período, o valor das ordens de residentes registou uma subida de 48,9% e as de não residentes uma queda mensal de 12,2%.

Quanto ao mercado de execução, 54,8% das ordens recebidas foram executadas nos mercados regulamentados internacionais, 4,8% nos mercados nacionais, 1,3% fora de mercado e 39,2% foram internalizadas.

Estados Unidos, Alemanha e França foram os três principais destinos das ordens executadas sobre ações fora de Portugal, enquanto Holanda, Reino Unido e França foram o principal destino das ordens sobre títulos de dívida.

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