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Organização Mundial da Saúde aprova uso de vacina chinesa Sinopharm

Após as análises, a entidade internacional estima que a vacina tenha uma eficácia de 79% para doenças sintomáticas e hospitalizações entre todas as faixas etárias.
7 Maio 2021, 17h33

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou esta sexta-feira a sexta vacina que pode começar a ser administrada mas a primeira vacina contra a Covid-19 produzida na China. A vacina da Sinopharm foi aprovado para uso de emergência em todo o mundo.

Para já, a organização recomenda “a vacina para adultos a partir dos 18 anos ou mais, num esquema de duas doses com espaçamento de três a quatro semanas”.

Em habitual conferência de imprensa, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, adiantou que esta é a sexta vacina a receber luz verde da OMS “pela sua segurança, eficácia e qualidade”.

Em comunicado, onde destaca a autorização para uso de emergência da vacina, os responsáveis da OMS apontam que a vacina produzida pela Sinopharm “tem o potencial de acelerar rapidamente o acesso à vacina Covid-19 para os países que procuram proteger os profissionais de saúde e as populações em risco”.

Após as análises, a entidade estima que a vacina tenha uma eficácia de 79% para doenças sintomáticas e hospitalizações entre todas as faixas etárias.

A OMS garante que vacina chinesa é fácil de armazenar, tornando-a “altamente adequada para situações com poucos recursos”. A entidade liderada por Tedros Adhanom Ghebreyesus aponta que esta vacina tem um adesivo no frasco que muda de cor quando a embalagem é exposta ao calor, de forma a permitir “que os profissionais de saúde saibam se a vacina pode ser usada com segurança”.

Atualmente, existem quatro vacinas a ser alvo de revisão por parte do regulador mundial, nomeadamente a vacina Sinovac, também da China, a vacina russa Sputnik, a alemã CureVac e a norte-americana Novavax.

A Agência Europeia do Medicamento, regulador na União Europeia, aprovou as vacinas da Pfizer, Moderna, Janssen (Johnson & Johnson) e AstraZeneca.

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