O projeto EuroCigua, uma iniciativa co-financiada pela Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) e por 14 organizações europeias, vai deslocar, em Agosto próximo, uma equipa de investigadores para o mar das ilhas Selvagens.
Em causa, está uma investigação em curso sobre a caraterização do risco da intoxicação alimentar pela Ciguatera, uma toxina detetada, a partir de 2008, nas micro-algas consumidas pela espécie ‘Charuteiro’ e que são consideradas perigosas para o consumo humano.
“Vamos proceder à monitorização do estado da água para se aferir relativamente às ciguatoxinas que são endémicas de zonas tropicais e que foram encontradas, a partir de 2008, nas micro-algas consumidas pelo charuteiro, sendo perigosas para o consumo humano”, avançou, ao Económico Madeira, Maria Martins, Diretora do Departamento Mar e Recursos Marinhos do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Para além da monitorização da água em redor das ilhas Selvagens, vão também ser recolhidas amostras de “peixe eventualmente contaminado” para aferir a presença das toxinas. A análise química destas recolhas vai ser feita posteriormente na Madeira e no laboratório do IPMA em Algés.
Co-financiado pela Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) e por 14 organizações europeias, o EuroCigua é um projeto – com conclusão prevista em 2020 – que se foca caracterização do risco da intoxicação alimentar Ciguatera (CFP) na Europa e tem como objetivo avaliar a possível presença de ciguotoxinas em peixes nas águas de União Europeia.
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