Cai o pano sobre 2020, e muitos poderão dizer, finalmente.
A advocacia teve um ano de adaptações, desafios e oportunidades, e 2021, cujos primeiros meses se antecipam uma continuação de 2020, não serão diferentes.
A economia parou em 2020, provocando a destruição de uma parte relevante do tecido económico madeirense. Foi por isso uma época de estagnação, com reflexos também na advocacia sob duas vertentes, a do profissional, que viu o seu mercado reduzir, mas também a do cliente, que passou a ter outras necessidades, mais viradas para a defesa da sua subsistência, do que para o crescimento económico.
Em 2021 esperamos que coabitem lado a lado estas duas realidades, a advocacia deverá estar particularmente vocacionada para a implementação de mecanismos de crescimento e proteção da atividade económica, com minimização dos riscos do mercado, e com a reestruturação empresarial na perspetiva de preservação dos postos de trabalho, com forte impacto na economia das famílias, que dessa forma também poderão atravessar situações de stress.
No meio judicial, a recuperação de créditos assumirá um relevo especial nesta busca de liquidez, surgindo os meios eletrónicos que permitem a participação dos advogados em diligências judiciais em qualquer ponto do país através de vídeo-conferência, como uma relevante oportunidade de ampliação do exercício da profissão, mas também de redução de custos para o cliente.
Antecipa-se uma advocacia combativa para fazer face aos desafios de 2021.
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