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Os dez melhores CEO do mundo são dos Estados Unidos e da China

Satya Nadella (Microsoft), Tim Cook (Apple), Wei Jianjun (Great Wall Motors), Huateng Ma (Tencent) e Sundar Pichai (Google) são considerados os melhores presidentes executivos de empresas do mundo, segundo o relatório da consultora Brand Finance.
27 Janeiro 2022, 07h40

É nas duas maiores economias mundiais, Estados Unidos e China, que se encontram os melhores presidentes executivos de empresas. O CEO da Microsoft, Satya Nadella, foi eleito o melhor do mundo pela consultora de avaliação de marcas Brand Finance, que destacou o seu trabalho – agora também enquanto chairman – na reformulação das fortunas da tecnológica e mudança na cultura de trabalho para uma mentalidade de foco nas equipas, inovação e inclusão e empoderamento.

O índice Brand Guardianship Index (BGI) de 2022 dá ao diretor da Apple, Tim Cook, o segundo lugar no ranking sobretudo por ter conseguido que a fabricante dos iPhones fosse a primeira empresa norte-americana a atingir uma avaliação de mercado de 3 biliões de dólares (cerca de 2,6 biliões de euros. O pódio fica completo com o empresário chinês Wei Jianjun, da multinacional do sector automóvel da Great Wall Motors.

A quarta posição do ranking, composto por 250 líderes, é ocupada por Huateng Ma, CEO da tecnológica chinesa Tencent, seguindo-se o CEO da Google, Sundar Pichai, e logo depois Shantanu Narayen, CEO da Adobe. No sétimo posto da tabela encontra-se Reed Hastings, presidente executivo da Netflix, no oitavo está Jensen Huang, CEO da Nvidia, e em nono o número um da Salesforce, Marc Benioff.

Se até aqui estranhou a escassez de mulheres em cargos de liderança saiba que é porque houve mesmo uma redução do número de CEO mulheres no Top 100, caindo de oito em 2021 para apenas cinco este ano. A primeira surge em décimo lugar é a taiwanesa-americana Lisa Su, que esta à frente da empresa de processadores AMD (Advanced Micro Devices), Lisa Su. A gestora é uma das recém-chegadas ao ranking, depois de Brand Finance ter registado um crescimento de 122% no valor da marca AMD no ano transato.

“Em última análise, o papel de um guardião da marca é construir valor de marca e de negócios. O nosso ranking reconhece aqueles que estão a construir valor de negócio de forma sustentável, equilibrando as necessidades de todos os stakeholders – trabalhadores, investidores e sociedade em geral. Cada vez mais, os CEO classificados no BGI devem trabalhar em parceria para construir um futuro sustentável, redefinindo o papel de um CEO de empreendedor ultracompetitivo para diplomata colaborativo”, diz David Haigh, CEO e presidente do conselho de administração da Brand Finance, no relatório “Brand Finance Global 500 2022”, divulgado esta terça-feira pela consultora.

Além de os Estados Unidos e a China se destacarem por terem 101 e 47 CEO na lista, respetivamente, também há um sector que sobressai: o da tecnologia. A indústria tecnológica surge 50 vezes na lista e acumula um valor de marca de cerca de 1,3 biliões de dólares, sendo que existem quatro empresas que se evidenciam: a Apple,  a Microsoft, o grupo Samsung e a Huawei, que recuperou o espaço entre as dez marcas mais valiosas do mundo, após um crescimento de 29% para 71,2 mil milhões de dólares (cerca de 63,3 mil milhões de euros).

O BGI assenta em três pilares – investimento, equity e desempenho – e tem por base uma investigação que envolve mais de mil analistas de mercado e jornalistas, que escolhem os 250 melhores CEO do mundo consoante a gestão e desenvolvimento que fazem das suas marcas.

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