Na passada semana assistimos às audições da Comissão de Inquérito Parlamentar à Tutela Política de Gestão da TAP, com destaque para as declarações da CEO demissionária, Christine Ourmières-Widener e da ex-administradora, Alexandra Reis.
Com as referidas audições, a companhia que era em 2015 para António Costa, as caravelas do século XXI, tem ficado demonstrado que tem sido alvo de forte interferência na gestão diária, por parte do governo do Partido Socialista.
O ex-ministro, Pedro Nuno Santos e o seu Secretário de Estado, Hugo Mendes, serão das audições mais aguardadas no contexto da Comissão de Inquérito. Sendo que, existem explicações a dar aos portugueses, sobre a rescisão de Alexandra Reis que ambos sabiam, ou mesmo de uma tentativa de mudar a data de um voo, para agradar ao “aliado” Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, em prejuízo de todos os outros clientes da TAP.
Mais recentemente, a demissionária CEO, denunciou a existência de uma reunião secreta, na véspera em de prestar declarações na comissão de Economia, com a participação de membros dos gabinetes, do Ministério das Infraestruturas e do Ministério dos Assuntos Parlamentares, com a presença de deputados da bancada do Partido Socialista.
Já Fernando Medina, despediu a CEO, Christine Ourmières-Widener, após ser tornado público o relatório da IGF sobre a saída da Alexandra Reis da TAP. Recorde-se que, Alexandra Reis foi nomeada para o governo por Medina, para a Secretaria de Estado do Tesouro, quando já estava na Nave.
Sobre o que tem vindo a ser tornado público, na Comissão de Inquérito Parlamentar à Tutela Política de Gestão da TAP, demonstra-se a enorme interferência do poder político. O que levanta muitos esclarecimentos que são devidos aos portugueses. Após a nacionalização das “Caravelas” em 2015, em que condições António Costa vai querer privatizar a companhia? O que sabia António Costa e porque é que não dá explicações sobre a conduta do seu próprio governo? Não basta dizer, “que se apure a verdade doa a quem doer”.
Quanto aos ministros, João Galamba, Ana Catarina Mendes e Fernando Medina, que condições irão ter, para continuar no governo após a Comissão de Inquérito? Que consequências políticas terá a TAP, para o governo e a maioria absoluta de António Costa?
Aguardemos as cenas dos próximos capítulos!
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