Na vida de um personal tailor os dias nunca são iguais. Os telemóveis de Erico Ribeiro e Bruno Guerreiro, fundadores da The Tailor, toca constantemente e do outro lado da linha costumam estar líderes de empresas, banqueiros ou advogados. Eles viajam para Luanda, Maputo, Nova Iorque ou Dubai caso os clientes exijam atendimento personalizado (pagam-lhes as viagens e a estadia) e transportam sempre um catálogo informático, onde oferecem uma variedade de opções e designs distintos para tornar cada peça única e sob medida.
“Somos muito mais do que alfaiates modernos. Somos embaixadores da moda, consultores pessoais e conselheiros”, dizem ao Jornal Económico. Na loja do Chiado, que fica no segundo andar de um prédio, a campainha raramente toca. O atendimento é feito por marcação e o visitante é encaminhado para uma sala com música chill out e uma exposição de perfumes.
Ali, enquanto bebem um whisky japonês ou uma flute de champanhe francês, explicam o que desejam: podem ser fatos, camisas, calças de ganga, sapatos ou até ténis. “Aqui, os clientes vivem experiências. E a experiência da alfaiataria antiga é bastante diferente da atual. Não está cingida ao tradicional fato, por medida, mas sim ao acolhimento, personalização e serviço”, contam Erico e Bruno.
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