Lisboa está a viver um grande momento em termos culturais”, diz com entusiasmo Ana Botella, curadora e diretora adjunta do Centro de Arte Moderna da Gulbenkian. O rosto ilumina-se enquanto inspira o aroma do café acabado de tirar. “No CAM, queremos ser um cruzamento entre pessoas, disciplinas, perspetivas e gerações, criar conexões” entre todos “neste ecossistema que também inclui a Fundação”.
Uma chuva diluviana abate-se sobre Lisboa, mas não demove a dezena de pessoas que aguarda a abertura de portas do CAM. São dez horas da manhã. Os assistentes distribuem-se pelo foyer e salas de exposições. Um grupo de adolescentes prepara-se para uma visita de estudo. O fluxo crescente de pessoas inunda o átrio.
Uma jovem sentada numa das cadeiras metálicas verdes sob a Engawa – a elegante pala desenhada pelo arquiteto Kengo Kuma –, contempla a chuva, de laptop no colo. A transparência das enormes janelas/portas do CAM é um convite à fluidez, “à aproximação, ao diálogo e a uma relação de porosidade com o exterior”, frisa Ana Botella, imprescindíveis “a uma instituição cultural do século XXI”.
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