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A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, crítica o Governo de António Costa por “uma obsessão pela redução do défice e da dívida que vai além das normas e imposições da União Europeia”, em vez de melhorar salários e pensões de uma forma que permita compensar o aumento do custo de vida.
Sobretudo numa fase de “incerteza” e em que os preços podem continuar a subir acima das previsões. “O Governo está a pensar numa inflação muito mais baixa do que, se calhar, vai haver em 2023”, adverte a dirigente sindical.
Numa entrevista ao “Discurso Direto”, programa do NOVO e da JE TV, que pode ser vista num sábado em que a central sindical realiza manifestações em Lisboa e no Porto, Isabel Camarinha dá nota negativa à proposta de Orçamento de Estado e ao acordo de rendimentos, negociado em sede de concentração social, e que a CGTP se recusou a assinar.
Em particular, a secretária-geral critica medidas como a passagem da indemnização por despedimento coletivo de 12 para 14 dias, por estar associada ao fim do pagamento pelas entidades patronais do Fundo de Compensação do Trabalho, e a redução de IRC para empresas que aumentem mais os trabalhadores e reduzam o leque salarial, “pois as empresas têm a obrigação de pagar salários dignos aos trabalhadores”.
Discurso Direto é um podcast do Novo Semanário e do Jornal Económico onde todas as semanas são entrevistados os protagonistas da política, da economia, da cultura e do desporto.
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