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Pactos Setoriais entre Governo e Clusters representam mais de um milhão de empregos

O Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira representa o Governo neste protocolo e prepara-se para anunciar que em termos de emprego nacional, “verifica-se uma contribuição destes Clusters em cerca de 1.045.000 postos de trabalho, envolvendo ativamente um de conjunto de 748 empresas associadas e cerca de uma centena de entidades do Sistema de Investigação e Inovação”.
26 Março 2019, 00h11

Realiza-se hoje, dia 26 e amanhã dia 27 de março, as cerimónias de assinatura dos Pactos Setoriais para a Competitividade e Internacionalização celebrados entre o Ministério da Economia e 6 dos 20 Clusters reconhecidos pelo IAPMEI em 2017, no âmbito do Programa Interface.

O conjunto dos setores, onde se inserem os primeiros clusters que vão assinar pactos de competitividade apresenta valores de Volume de Negócios de 99,6 mil milhões de euros, de Volume de Exportações de 39,6 mil milhões de euros e de Valor Acrescentado Bruto (VAB), no montante de 30,2 mil milhões de euros, correspondendo a um peso significativo na economia nacional.

O Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira representa o Governo neste protocolo e prepara-se para anunciar que em termos de emprego nacional, “verifica-se uma contribuição destes Clusters em cerca de 1.045.000 postos de trabalho, envolvendo ativamente um de conjunto de 748 empresas associadas e cerca de uma centena de entidades do Sistema de Investigação e Inovação”.

“Os Pactos Setoriais de Competitividade e Internacionalização corporizam um conjunto de novas iniciativas nos domínios da digitalização das industrias (i4.0), da capacitação de recursos humanos, na consolidação dos fatores de atratividade externa do país, na internacionalização e na promoção da investigação e desenvolvimento, incentivando, nomeadamente, o desenvolvimento de uma economia circular e uma eficaz transição energética e ecológica e, ainda, na melhoria da envolvente regulamentar e legal das empresas”, diz o IAPMEI, atualmente liderado por Nuno Mangas.

“O objetivo é mobilizar a sociedade civil para uma estratégia e missão comuns, associadas às dinâmicas de trabalho em rede, indutoras do desenvolvimento de iniciativas colaborativas orientadas para a concretização de objetivos de eficiência coletiva”.

“O IAPMEI assegurará, sempre que necessário, a articulação com as entidades públicas de acordo com as suas missões específicas e natureza da articulação com os clusters”, acrescenta o comunicado.

O primeiro ciclo de pactos de competitividade, a celebrar hoje no IAPMEI, em Lisboa e a 27 de março (em Leiria, na NERLEI), envolve os seguintes clusters: Health Cluster Portugal; Portuguese Agrofood Cluster; Cluster AEC – Arquitetura, Engenharia e Construção; Cluster Automóvel;  e Cluster Produtech – Tecnologias de Produção Engineering and Tooling Cluster.

Os Clusters de competitividade são plataformas agregadoras de conhecimento e competências “e assumem atualmente um papel central na política industrial e na economia portuguesa”, diz o comunicado.

A nota enviada explica que “os clusters desempenham um papel determinante no apoio às PME e à implementação da especialização inteligente, diagnosticando no terreno as dificuldades das empresas de determinado setor, fornecendo às entidades responsáveis dados imprescindíveis à elaboração e implementação de políticas efetivas que beneficiem o crescimento das empresas”.

O IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, é o organismo público de apoio às micro, pequenas e médias empresas, que tem por missão promover a competitividade e o crescimento empresarial.

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