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Pagamentos do PRR atingem 8.096 milhões até julho

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pagou 8.096 milhões de euros aos seus beneficiários até ao início de julho, o que corresponde a 36% da dotação total, foi anunciado.
5 Julho 2025, 23h59

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pagou 8.096 milhões de euros aos seus beneficiários até ao início de julho, o que corresponde a 36% da dotação total, foi anunciado.

Só na última semana, os beneficiários receberam mais 38 milhões de euros, segundo o último relatório de monitorização, com dados até quarta-feira.

O total de pagamentos equivale também a 36% do valor contratado e do aprovado.

Com os maiores montantes recebidos continuam a aparecer as empresas (2.835 milhões de euros), as entidades públicas (1.728 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (1.049 milhões de euros).

Seguem-se as empresas públicas (846 milhões de euros), as escolas (589 milhões de euros), as instituições de ensino superior (335 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (260 milhões de euros), as famílias (245 milhões de euros) e, por último, as instituições do sistema científico e tecnológico (209 milhões de euros).

Por sua vez, as aprovações de projetos ascenderam a 22.626 milhões de euros, acima dos 22.226 milhões de euros anteriormente reportados.

Este valor corresponde a 102% da dotação e do montante contratado.

A liderar as aprovações de projetos estão as empresas (6.388 milhões de euros), seguidas pelas entidades públicas (5.161 milhões de euros) e pelas autarquias e áreas metropolitanas (4.328 milhões de euros).

Destacam-se ainda as empresas públicas (3.336 milhões de euros) e as escolas (1.037 milhões de euros).

Abaixo disto estão as instituições de ensino superior (829 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (716 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (547 milhões de euros) e as famílias (284 milhões de euros).

Até quarta-feira, o PRR recebeu 380.133 candidaturas, sendo que 310.954 foram analisadas.

Já as candidaturas aprovadas estão em 239.826, mais 46.

O ministro da Economia e da Coesão Territorial, Castro Almeida, foi chamado ao parlamento para fazer um ponto de situação do PRR e explicar os atrasos na execução.

Em causa estão requerimentos dos grupos parlamentares do Chega e do PS, que foram aprovados, na quarta-feira, na Comissão de Economia e Coesão Territorial, conforme adiantou à Lusa Pedro Coimbra (PS), que preside à mesma.

A par de Castro Almeida, conforme previsto nos dois requerimentos, vão ser também chamados o presidente da Estrutura de Missão Recuperar Portugal, Fernando Alfaiate, e o presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR, Pedro Dominguinhos.

Para além do PRR, também deverá ser discutido o programa Portugal 2030, que se encontra numa fase inicial de execução.

O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.

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