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Pagar menos luz? Basta baixar potência contratada, diz Governo. BE reage: “É errado”

O Ministro da Transição Energética aconselhou, na semana passada, famílias a baixar potência da energia para pagar menos IVA. Bloco responde a repto de Matos Fernandes: “declaração é errada”, pois “não há nenhuma ligação” entre potência contratada e formas de consumos, pelo que “não faz sentido” que o imposto vai ser reduzido na potência contratada mais baixa, de 3,45 kVA.
  • Cristina Bernardo
19 Novembro 2018, 07h45

O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, lançou, na semana passada, o repto a milhões de famílias portuguesas: “Exorto a contratarem uma potência mais baixa para usufruírem do desconto no IVA” e serem “um bom exemplo de eficiência energética”.  Para o Bloco de Esquerda (BE)  esta declaração “é errada”, pois não é por uma família ter mais potência contratada que consome de forma exagerada.

“A declaração do ministro é errada do ponto de vista da gestão do consumo e da transição para as energias renováveis”, afirmou ao Jornal Económico o deputado bloquista, Jorge Costa, em reacção ao conselho de Matos Fernandes para as famílias portuguesas  baixarem a sua potência contratada para o fornecimento de eletricidade em casa dos 6,9 kVA para os 3,45 kVA para poderem usufruir da redução da taxa de IVA de 23 para 6% que está prevista para o termo fixo da fatura na proposta de OE/ 2019.

 

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