Pagar todas as dívidas é o desejo financeiro dos portugueses para 2024

Pagar as dívidas, ter aumento salarial e aprender a multiplicar o dinheiro são os três grandes desejos dos portugueses para 2024, revela um estudo de mercado realizado pela Dynata para a fintech Revolut.

Em concreto, 28% dos portugueses querem que 2024 seja o ano em que conseguem saldar todas as suas dívidas, 23% querem obter um aumento salarial (23%) e 19% querem prender a fazer o dinheiro crescer através da poupança ou investimento.

Após 12 meses de inflação e aumento do custo de vida, 18% dos portugueses dizem que a sua maior conquista financeira em 2023 foi aprender a poupar dinheiro de forma eficaz, embora ainda considerem que há espaço para melhorias. Os jovens de 18 a 25 anos são os mais orgulhosos da conquista, com até 4% dos inquiridos da Geração Z a afirmar que a poupança foi o seu maior sucesso.

Segundo 32% dos inquiridos o seu poder de compra manteve-se estável em 2023, enquanto 19% dizem que as suas finanças pioraram em 2023. Foram as gerações mais velhas as mais afetadas pelo declínio das finanças pessoais: 24% dos Baby Boomers (55-64 anos) e 26% da Geração Silver (+65).

Os portugueses também começaram a diversificar as fontes de rendimento este ano, especialmente os da faixa etária entre os 35 e os 44 anos, com 19% dos inquiridos a confessarem ter encontrado um rendimento adicional em 2023. Os mais jovens foram os mais empreendedores: 23% dos GenZers (18-24 anos) começaram a ganhar dinheiro por vias alternativas.

Um pouco mais de metade (53%) dos portugueses classificaram os seus gastos em 2023 como “bons”, considerando que tomaram boas decisões e gastaram de forma inteligente na maioria das ocasiões. Os homens mostram mais confiança nas escolhas financeiras (58%) em comparação com as mulheres (58% vs. 48%), assim como os maiores de 65 anos (66%). Os jovens de meia-idade (25-34 anos) têm sentimentos ambivalentes sobre o seu comportamento de gastos: metade considera que, em alguns casos, decidiram bem, mas noutros simplesmente desperdiçaram dinheiro. O grupo etário de 45-54 anos é o que mais se arrepende das decisões financeiras, com 5% a afirmar que tomaram decisões ruins e desperdiçaram dinheiro (em comparação com uma média de 3%).

Ainda de acordo com o estudo, um em cada dez portugueses gostaria de aprender a investir, e 13% querem melhorar as suas habilidades gerais de gestão financeira.