Jerónimo de Sousa voltou a demonstrar as dúvidas do Partido Comunista Português (PCP) em relação ao regime adotado sobre o novo estado de emergência, durante a conversa com Marcelo Rebelo de Sousa, esta quarta-feira, 18 de novembro.
“Colocamos as dúvidas ao senhor Presidente da República”, afirmou o líder do PCP, assumindo que o partido mantém a sua “posição em relação ao estado de emergência”. Jerónimo de Sousa frisou que “o país não precisa de estados de emergência, mas sim de medidas de urgência para resolver os problemas” apontados pelo PCP que remetem para o “plano económico e plano social”.
Além de ter votado contra o regime atual a vigorar em Portugal, no fim de semana, Jerónimo de Sousa classificou as medidas do Governo em relação ao estado de emergência como “desproporcionais, incongruentes e desadequadas”.
“Aquilo de que o país necessita é de medidas que estimulem a proteção individual, promovam a pedagogia da proteção e assegurem condições de segurança sanitária para que a vida nacional possa prosseguir nas suas múltiplas dimensões”, frisou num comício em Castanheira do Ribatejo, segundo a agência Lusa.
Além do estado de emergência, o presidente comunista comentou o congresso do PCP, que será realizado entre os dias 27 e 29 de novembro, garantindo que “vão ser tomadas todas as medidas sanitárias em termos de circulação, em termos de proteção individual”.
“Reduzimos para 50% o numero de lugares, vão estar ausentes os milhares de convidados que sempre participavam nos congressos do PCP. Vai haver ausência de delegação estrangeira”, explicou.
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