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Palantir dispara 7% e Wall Street encerra no ‘verde’ em dia de acordo comercial com Reino Unido

A ações da tecnológica estiveram entre as mais transacionadas nesta quinta-feira e a bolsa fechou no ‘verde’, em plena época de resultados.
8 Maio 2025, 22h01

A bolsa de Nova Iorque viveu nesta quinta-feira uma sessão positiva. Os principais índices encerraram no ‘verde’ e as tecnologias estiveram em destaque.

Acordo comercial EUA-Reino Unido deu força a Wall Street.

Os principais índices de Wall Street fecharam em alta esta quinta-feira, impulsionados pelas perspetivas de novos acordos comerciais pela Administração Trump, depois do acordo com o Reino Unido.

No plano comercial, Donald Trump e Keir Starmer anunciaram esta quinta-feira um acordo entre Washington e Londres, o primeiro desde que foram anunciadas as tarifas recíprocas sobre dezenas de países no chamado Dia da Libertação, a 2 de abril.

O S&P500 subiu 0,60% para 5.665,02 pontos, enquanto o industrial Dow Jones avançou 0,62% para 41.368,57 pontos e o tecnológico Nasdaq disparou 1,07% para 17.928,14 pontos.

O setor tecnológico beneficiou das noticias de que a Administração Trump pretende reverter os limites às restrições nas exportações de chips implementados no final do mandato de Joe Biden.

A Palantir esteve em destaque, já que valorizou 7,85% e entrou para a lista das 10 tecnológicas mais valiosas com sede nos EUA. De resto, as ações da cotada foras as segundas com maior volume de transações na sessão, só ultrapassadas pela atual líder, a Nvidia.

Seguiram-se subidas de 5,63% na MicroStrategy e 3,14% na Tesla, ao passo que a Alphabet e a Amazon ganharam quase 2%.

Este fim de semana o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, vão reunir-se na Suíça para a primeira ronda das aguardadas conversações entre os dois países, que poderão desanuviar o clima de tensão comercial entre Pequim e Washington.

O crude West Texas dispara 3,17% para 59,91 dólares o barril.

O euro cai 0,02% para 1,1226 dólares.

As obrigações do Tesouro dos EUA estão nos 4,38%, com a yield a agravar 10,91 pontos base. Esta semana a Reserva Federal voltou a não baixar juros, para desespero de Trump que vê nesta teimosia “uma braço de ferro”.

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