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“Pandemia aumentou ‘gap’ entre géneros. É um dos efeitos colaterais”, destaca estudo da Universidade Nova

Além da pandemia, também o teletrabalho foi um fator determinante para influenciar o nível de stress dos trabalhadores. Segundo um estudo da Universidade Nova de Lisboa, 75% dos inquiridos admite ter níveis mais elevados de stress e ansiedade, sendo que destes, os jovens e as mulheres são os mais afetados.
Foto cedida
30 Junho 2021, 17h50

O estudo da Universidade Nova de Lisboa, conduzido pela Nova Information Management School (NOVA IMS), revela que 75% dos inquiridos reporta um aumento nos níveis de stress em resultado da pandemia. Entre as mulheres, este valor sobe para os 78%, enquanto nos homens cai para 61%.

“A pandemia só aumentou o gap entre géneros, infelizmente. Este é um dos efeitos colaterais da pandemia”, refere Diego Costa Pinto, diretor do NOVA Marketing Analytics Lab durante a ‘Fast Talk’ do Jornal Económico. “As mulheres têm mais carga de trabalho em casa e mais carga de trabalho por causa do teletrabalho”, acrescenta, referindo ainda que os compromissos domésticos e familiares contribuem para esta realidade.

Outra diferença entre homens e mulheres reside nos momentos em que a ansiedade mais se faz sentir: enquanto que para a maioria das mulheres, os níveis de stress sobem, principalmente, durante o trabalho (56%), para os homens os momentos de maior stress são durante os momentos de descanso e com a família (53%).

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