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Pandemia e turma nova: Regresso às aulas preocupa 63% dos encarregados de educação

Apesar dos receios, a grande maioria dos tutores dos alunos tem confiança de que o ano letivo 2021/22 vá correr melhor que o anterior, sendo que 18% revelam otimismo ao afirmarem que “vai correr muito melhor”, segundo um inquérito da Cetelem.
  • Doutor Finanças
26 Agosto 2021, 17h50

A menos de um mês do regresso às aulas e, apesar do processo de vacinação decorrer a todo o gás, 63% dos encarregados de educação revelam preocupação com a segurança sanitária nas escolas. Esta é uma das conclusões presentes no estudo do “Observador Cetelem Regresso às Aulas 2021”, que procurou saber quais as principais preocupações dos tutores dos alunos.

A adaptação dos alunos a uma nova escola/turma também é outras das preocupações dos pais (38%), nomeadamente para aqueles com estudantes a frequentar o ensino pré-escolar (72%).Outra das preocupações prende-se com a recuperação da aprendizagem perdida nos anos letivos anteriores (33%), principalmente para quem tem estudantes a seu cargo a frequentar o secundário (52%), ensino básico e ensino superior a (46% respetivamente).

Apesar destas preocupações, 80% dos encarregados de educação têm confiança de que o ano letivo 2021/22 vai correr melhor que o anterior, sendo que 18% revelam otimismo ao afirmarem que “vai correr muito melhor”.

De acordo com os inquiridos no último barómetro europeu, 65% dos encarregados de educação inquiridos consideram que o ensino misto (presencial e remoto) poderia ser uma opção nas zonas do país com menor oferta educativa.

Quando questionados sobre quais os ciclos escolares em que no futuro poderia fazer mais sentido adotarem este regime, 41% dos inquiridos mencionam o ensino secundário e 40% o terceiro ciclo. No entanto, 23% dos inquiridos referem que o ensino misto “não faria sentido” em nenhum ciclo de ensino. A recetividade a esta possibilidade é maior entre encarregados de educação com estudantes a frequentarem o ensino universitário (61%) e menor no pré-escolar (21%) e no 1º ciclo (23%).

Os inquiridos do Porto são os que concordam mais com a possibilidade de ensino misto nessas circunstâncias (83% Porto versus 58% Lisboa). Na região Centro apenas 56% dos indivíduos afirma concordar com este regime, nesta região 46% dos inquiridos veem no ensino misto uma possibilidade no ensino secundário e 43% no ensino superior.

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